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Futuro de Tiago Martins decidido após polémico pisão na final da Taça

O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidiu manter Tiago Martins nos quadros da arbitragem para a próxima temporada, mesmo depois da polémica final da Taça de Portugal, que terminou com a vitória do Sporting sobre o Benfica por 3-1, após prolongamento.

Segundo avançado pelo Desporto ao Minuto, o árbitro lisboeta irá continuar apenas como VAR, já que se encontra prestes a atingir os 45 anos, a idade limite para exercer funções em campo nas competições nacionais.

Apesar disso, o CA não afastou Tiago Martins das funções de videoárbitro, mesmo após o escaldante dérbi no Estádio Nacional, onde a sua atuação gerou enorme contestação — sobretudo por um lance ocorrido nos descontos do tempo regulamentar.

O lance que acendeu o rastilho

A polémica centra-se no minuto 90+5, quando o central leonino Matheus Reis pisou a cabeça de Andrea Belotti. O episódio não motivou qualquer sanção em campo, e também não originou intervenção do VAR, o que gerou indignação nos responsáveis encarnados, adeptos e comentadores.

Na sequência, o Benfica anunciou que irá avançar com uma participação disciplinar contra Tiago Martins e Luís Godinho, árbitro principal da partida. O clube entende que houve omissão grave num lance de evidente agressividade, que poderia ter mudado o rumo da final.

Apesar do ruído mediático e da pressão externa, a decisão do Conselho de Arbitragem reforça a posição interna de confiança na competência técnica de Tiago Martins, que continuará a operar como VAR nas provas nacionais.

Continuidade entre polémicas

Esta não é a primeira vez que Tiago Martins está envolvido em decisões controversas enquanto VAR. Ainda assim, o CA considera que os critérios atuais de avaliação permitem a continuidade do árbitro na componente tecnológica, sobretudo numa altura em que a arbitragem portuguesa vive sob escrutínio apertado.

A decisão poderá, no entanto, alimentar ainda mais a tensão institucional entre o Benfica e a FPF, num momento em que a direção liderada por Rui Costa exige mais transparência e responsabilização na arbitragem.

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