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O que diriam se o Sporting promovesse idêntico espalhafato. Inventa-se, exagera-se, especula-se

Carlos Barbosa da Cruz desvaloriza as críticas do Benfica às arbitragens. O sportinguista questiona o que se diria se o Sporting fizesse este “espalhafato” que o Benfica faz.

O Sporting venceu o Benfica quer no campeonato, quer na Taça de Portugal. Assim, os dois troféus mais mediáticos da época desportiva portuguesa foram para Alvalade.

Ou seja, há satisfação a reinar em Alvalade e tristeza na Luz onde “todas as fichas” foram colocadas na Taça de Portugal, depois de perder o campeonato.

Assim, o antigo dirigente do Sporting não dá grande importância às queixas encarnadas e questiona o que diriam se, em vez do Benfica, fosse o Sporting com “espalhafato”.

“Não foi por causa de Matheus Reis, que o Benfica não ganhou a Taça, foi por uma questão de atitude; houve em campo quem a tivesse até ao final e o Benfica foi vítima do seu próprio calculismo”, resumiu Carlos Barbosa da Cruz, em artigo no jornal Record.

Do mesmo modo, o sportinguista deixou uma ideia a propósito das críticas benfiquistas que se instalaram no futebol português.

E se fosse o Sporting com este “espalhafato”?

“Imagine-se o que diriam, se, relativamente à expulsão que ficou por fazer do Otamendi no dérbi, o Sporting promovesse idêntico espalhafato”, salientou Carlos Barbosa da Cruz.

Por outro lado, o antigo dirigente do Sporting reportou ainda ao jogo do Estádio do Jamor, em Oeiras, que o Sporting venceu, e lembrou que Rui Costa não queria ir para eleições “de mãos vazias”.

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“O Benfica colocava todas as fichas na final da Taça; não só para salvar a época, mas sobretudo para permitir que Rui Costa não se apresentasse a sufrágio de mãos vazias”, admitiu Carlos Barbosa da Cruz.

“Em minha opinião, Rui Costa começou a perder as eleições no dia em que foi eleito, quando não se demarcou da gestão de Luis Filipe Vieira”

No entanto, “não tendo ganho, precisava de um pretexto”. Contudo, “se não existe, inventa-se, exagera-se, especula-se”.

Assim, Carlos Barbosa da Cruz referiu que foi isso que se assistiu “a partir do frame”. Daí, “veio a narrativa” e, depois, “a vitimização”. Em suma, “finalmente, o drama”.

Por outro lado, Barbosa da Cruz antevê uma disputa intensa nas eleições do Benfica. Nesse sentido, abordou a possível ida de Rui Costa a votos.

“Em minha opinião, Rui Costa começou a perder as eleições no dia em que foi eleito, quando não se demarcou da gestão de Luis Filipe Vieira”, enfatizou Carlos Barbosa da Cruz.

De acordo com o sportinguista, a “pirotecnia” dos últimos dias estará para durar. “Para aqueles que se admiram com toda esta pirotecnia, fica uma advertência, vão-se habituando, porque há eleições ao dobrar da esquina”, concluiu Carlos Barbosa da Cruz.

Recorde-se que há quem defenda que reina a “azia” na Luz e só falta “ir ao Papa” apresentar queixas, no Vaticano a Leão XVI.

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