A novela Viktor Gyökeres continua a agitar o mercado — e a ganhar novos capítulos explosivos. O avançado sueco do Sporting volta a ser manchete em Itália, desta vez com direito a destaque de capa no Corriere dello Sport, onde se sublinha a pressão crescente da Juventus para garantir o jogador… e uma declaração enigmática do empresário, Hasan Cetinkaya, que promete agitar os bastidores da transferência.
“O compromisso está escrito”, afirmou Cetinkaya, numa referência directa a um suposto acordo prévio que permite a saída de Gyökeres por 70 milhões de euros, valor significativamente abaixo da cláusula de rescisão oficial, fixada nos 100 milhões. A frase, citada na capa do jornal italiano, sugere a existência de um documento — ou promessa contratual — que poderá forçar o Sporting a aceitar uma proposta inferior à cláusula.
A Juventus, cada vez mais empenhada em garantir o ponta-de-lança leonino, continua a trabalhar nos bastidores para libertar espaço no plantel e nos cofres. O plano passa por vender vários jogadores — Mattia Perin, Lloyd Kelly, Daniele Rugani, Filip Kostic, Samuel Mbangula, Dusan Vlahovic e Arkadiusz Milik — e, com isso, viabilizar o investimento necessário.
Mas o ambiente em Alvalade está longe de ser pacífico. Segundo o Record, Gyökeres está revoltado com as exigências da direcção leonina e rejeita uma reaproximação ao clube. Sente-se traído e apontará críticas directamente ao presidente Frederico Varandas, sobretudo pela forma como o clube tem gerido as propostas — nomeadamente a do Arsenal, que ofereceu 55 milhões fixos, abaixo do esperado por parte do Sporting.
Gyökeres foi a grande figura dos leões em 2024/25, tendo sido peça central no título conquistado por Rúben Amorim. Ainda assim, a sua relação com a estrutura directiva terá azedado após o encerramento da época, precisamente por causa das negociações falhadas e da ausência de um acordo de saída mais claro.
Com a Juventus a subir a parada e o Arsenal a manter-se no jogo, o futuro de Gyökeres promete dominar a recta final do mercado. A grande incógnita agora é esta: existe mesmo uma carta secreta? E será o Sporting obrigado a ceder por 70 milhões?
