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Sporting: há um plano (arrojado…) para João Simões

João Simões para uma afirmação plena. Uma aposta firme que estará na linha da frente para agarrar a titularidade no meio-campo, alguns passos à frente não só de Morita como de Daniel Bragança. Esta, ao que A BOLA apurou, é a convicção dos responsáveis leoninos — não só da equipa técnica como também da Administração. Mais: o plano para o crescimento do médio formado em Alcochete está bem traçado e é uma enorme prova de confiança, após os sinais positivos oferecidos pelo jovem de apenas 18 anos nos primeiros testes, num cenário de exigência máxima, na temporada transata.

Por partes: o talento de João Simões foi detetado há vários anos. Sinalizado (e acompanhado…), aliás, por Ruben Amorim desde 2023/2024. Porém, curiosamente, haveria de cumprir o sonho de uma estreia no curto reinado de João Pereira na liderança dos leões. Ele que, convém lembrar, o conhecia como poucos da equipa B leonina. Foi lançado em novembro do ano passado (vitória por 6-0 sobre o Amarante, para a Taça de Portugal) e marcou uma posição num plantel dizimado com lesões.

A resposta positiva convenceu João Pereira e, mais tarde, Rui Borges. Entrou de forma tímida, com alguma desconfiança, mas foi crescendo na confiança, na influência e até na liderança, recuperando, aliás, aquelas que eram as suas principais características e qualidades evidenciadas nos oito anos de formação na Academia: médio que se destacava pela inteligência táctica, versatilidade, dinâmica e capacidade de liderança. Foi já com estes atributos bem vincados (e com gigantesca margem de progressão) que acabaria por terminar a temporada de forma prematura devido a um «traumatismo do pé direito com fratura do quinto metatarso». Para trás ficaram 18 jogos pela equipa A, um golo e uma assistência. Um bom cartão de visita.

Suficiente para o Sporting avançar com uma renovação contratual, avançada por A BOLA em abril, e que carece apenas de… oficialização. Uma extensão de contrato até 2030, mais cinco épocas, uma cláusula de €80 milhões e uma melhoria salarial. Uma subida de patamar, um reforço de estatuto, para um jogador de quem os responsáveis leoninos esperam uma explosão em 2025/2026.

Depois da afirmação plena de Quenda em 2024/2025, um menino da casa. As esperanças leoninas estão centradas neste médio, que passará a ter um papel de maior influência na equipa. E que está projetado para ser indiscutível.

Vai discutir lugar com o reforço Kochorashvili

Contagem decrescente para o arranque da nova época do leão. A oficina de Alcochete abre a 1 de julho, um dia que já contará em pleno com João Simões, recuperado da lesão que o afastou dos relvados nos últimos meses. E com Daniel Bragança, este mais atrasado na recuperação.

Com a indefinição em torno de Morita, João Simões parte na linha da frente para ser uma das opções no miolo, ao lado do indiscutível Hjulmand, que, de resto, também irá apresentar-se mais tarde porque teve compromissos internacionais no final da temporada. Olhando para este cenário, a maior ameaça na corrida pelo onze será a de uma cara nova: Kochorashvili. O médio georgiano de 25 anos, contratado ao Levante, é também grande aposta dos leões e nesta fase inicial da nova época até poderá fazer dupla com o jovem leão no meio-campo. Muito sangue novo numa zona fundamental na ideia de jogo de Rui Borges.

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