Rui Jorge abriu a porta a deixar o comando técnico da Seleção nacional sub-21, depois da derrota por 1-0 no Portugal sub-21 – Holanda sub-21, que ditou a eliminação da equipa das quinas do Campeonato da Europa. O ex Sporting falou aos microfones da Sporttv no final do encontro, onde demonstrou muito desalento devido ao desaire português.
Rui Jorge: “Fim de ciclo? Não sei. O meu contrato acho que termina hoje”
“Falaremos sobre isso muito brevemente”, disse aos jornalistas da Sporttv, antes de voltar a ser confrontado com uma pergunta semelhante na conferência de imprensa após ao Portugal sub-21 – Holanda sub-21. Nessa instância, estendeu-se mais com as palavras.
“Fim de ciclo? Não sei. O meu contrato acho que termina hoje. Falarei sobre isso mais tarde, não é o momento ideal. Estou extremamente triste por ter terminado o percurso de alguns destes jogadores. Alguns deles, infelizmente e porque é assim, não mais vestirão a camisola da Seleção Nacional. Passámos um excelente tempo juntos, tentaram dignificar o país. Sinto-me, apesar do resultado, orgulhoso por ter feito parte deste caminho”, atirou Rui Jorge, sem abrir o jogo, mas deixando no ar a possibilidade de deixar o comando técnico das quinas.
Também falou com o Canal 11, onde fez a análise à partida: “Não conseguimos marcar perante uma realidade que acabou por ser diferente da expectável atendendo à expulsão do jogador dos Países Baixos. Defenderam baixo e bem, tentámos circular e não conseguimos encontrar soluções. Já estamos a falar do mais alto nível que há nos sub-21 e não fomos suficientemente fortes para estar nas quatro melhores”.
Prosseguiu, com a sensação de muita desilusão do lado português: “É pena, por todo o trabalho que os rapazes fizeram desde o início da qualificação e vinham a demonstrar. A realidade é esta, a superação constante e necessidade de mostrar constantemente que se é melhor. Hoje não conseguimos, tivemos oportunidades, uma situação vantajosa de superioridade numérica. Os Países Baixos conseguiram contrariar e quando assim é temos de dar os parabéns ao adversário. Quando se pensa que chegar às quatro ou duas melhores equipas é uma coisa simples, não é”.
