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Reforço do Sporting novamente arrasado: Só pode considerar-se um tiro ao lado

Hugo do Carmo, jornalista do diário A Bola, escreveu no espaço de opinião ‘Livre Sem Barreira’ acerca dos primeiros tempos de Biel Teixeira no Sporting. Apesar do texto ter sido voltado para o jogador brasileiro, o mesmo começou, porém, com elogios a Rui Silva, igualmente contratado no último mercado de inverno.

Hugo do Carmo, jornalista do diário A Bola, escreveu no espaço de opinião ‘Livre Sem Barreira’ acerca dos primeiros tempos de Biel Teixeira no Sporting. Apesar do texto ter sido voltado para o jogador brasileiro, o mesmo começou, porém, com elogios a Rui Silva, igualmente contratado no último mercado de inverno.

“O Sporting acertou na contratação de Rui Silva, um guarda-redes que transmite confiança à equipa. Uma clara mais-valia em relação a Franco Israel ou Kovacevic, os donos da baliza na primeira metade da época. O internacional português, que luta com José Sá pelo lugar de número dois na hierarquia de Roberto Martínez, uma vez que Diogo Costa é indiscutível, foi um dos dois reforços de inverno e logo no primeiro jogo assumiu a titularidade. Aos 31 anos, foi contratado para jogar e Rui Borges não hesitou nem um segundo. Nada mais natural”, começou por escrever Hugo, antes mesmo de iniciar as críticas.

“Já quanto a Biel continuo sem compreender a aposta. O brasileiro é extremo e destro, uma lacuna há muito identificada no plantel. Os leões necessitavam de uma alternativa para a esquerda do ataque, onde, na ausência prolongada de Pedro Gonçalves, joga (sempre) Quenda, também ele esquerdino, o que o até o limita, já que cada vez mais no futebol moderno os extremos jogam com o pé trocado, o que potencia o rendimento individual e, muitas vezes, o coletivo”, fez notar o jornalista, que deixou claro que, na sua opinião, a contratação de Biel “só pode, pois, considerar-se, neste momento, um tiro ao lado”.

“Era oportuno que a Administração explicasse os seis milhões investidos na contratação do brasileiro de 23 anos ao Bahia”, acrescentou Hugo do Carmo, antes mesmo de concluir: “Se foi a pensar nesta época foi um erro, se foi a pensar nas próximas, é muito questionável a opção, já que seis milhões tinham dado muito jeito para a contratação de um médio, posição por todos considerada deficitária.

Biel, recorde-se, custou cerca de 6 milhões de euros aos cofres do Clube de Alvalade, podendo o negócio chegar aos 8 milhões mediante o cumprimento de objetivos individuais e coletivos. A contratação do atleta não tem convencido nem os adeptos, nem a equipa técnica.

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