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Figo: «Por circunstâncias da vida nunca tive a oportunidade de voltar ao Sporting»

Das captações no Sporting à era dos Galáticos em Madrid. Da mão de Abel Xavier no Euro 2000 à desilusão, quatro anos depois, na final do Europeu disputado em Portugal. Luís Figo, Bola de Ouro no virar do milénio, recorda uma carreira de inegável sucesso e revela a sua admiração pelo mundo das artes. Um gosto natural, ou não tivesse também ele sido um artista com a bola nos pés.

Tudo começou mais a sério no Sporting, no qual teve de cumprir um período de testes, ainda em criança. «Decidi ir ao Sporting porque tinha o meu melhor amigo a jogar lá e também porque nessa altura falava-se que o Benfica escolhia muito mais jogadores fisicamente dotados, e eu era mais franzino nessa idade. Deu certo, mas não foi fácil», recordou Figo, numa entrevista ao canal de Youtube Bola Lá.

«Havia tantos miúdos… Faziam treinos de captação, punham-te a jogar 11 contra 11 e se tinhas a sorte de te destacar continuavas. Era quase um milagre», contou. Treinou, sem saber o seu destino no clube, durante sensivelmente um mês. «Nunca mais se decidiam. Vivia do outro lado do rio, com 11 ou 12 anos. Ter de fazer esse trajeto todos os dias, com a escola… Então decidi pedir ao treinador, que na altura era o Bernabéu, para me dizer se sim ou não. Ele confirmou que ia continuar, que ia ser inscrito e que podia falar com o diretor do Sporting para me ajudarem com o passe social e com o jantar no centro de estágios do Sporting», acrescentou.

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