
O especialista do diário desportivo A Bola e da rádio Observador analisou o trabalho de Miguel Nogueira no clássico entre FC Porto e Benfica.
O lance mais polémico surgiu aos 88 minutos na área do Benfica, em que os dragões ficaram a queixar-se de uma grande penalidade por assinalar após puxão de António Silva sobre Deniz Gül.
No entanto, Pedro Henriques considera que a decisão de não assinalar penálti foi correta.
“No início da ação ambos os jogadores estão a usar as mãos um sobre o outro: António Silva, que está por trás e com as mãos nas costas de Deniz Gul, e este último com o seu braço direito para trás a agarrar e a controlar o braço direito do central encarnado. Depois,e no final da ação, vê-se que António Silva ainda tem a sua mão na camisola do avançado turco e que a queda deste acontece porque o avançado turco já está em desequilíbrio, e não porque o puxou e desequilibrou. Deniz Gul reage de forma normal, ou melhor não reage, nem reclama, o que não deixa de ser algo também relevante para a decisão do árbitro em campo. O VAR, com todas as imagens e repetições, também dá como boa a decisão de nada assinalar”, escreveu.
Antes, aos 73 minutos, o Benfica ficou a queixar-se de uma grande penalidade por assinalar, por mão na bola de Kiwior. No entanto, Pedro Henriques considerou a decisão acertada.
“Sem penalty. Após a bola ter sido cabeceada, esta vem de ressalto e foi embater no braço direito de Jakub Kiwior, que tinha o braço dobrado e encostado junto ao corpo, sem volumetria extra. Boa decisão, pois não houve motivo para castigo máximo”, escreveu.








