
De acordo com a líder do Bloco de Esquerda, “um governo decente mandaria a fatura ao genocida. Pagarei o bilhete, comprando a prova de que há ministros sem espinha”. Desta forma, Mariana Mortágua quebra o silêncio em relação à emissão da fatura do pagamento pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) pela viagem de regresso a Portugal dos ativistas que integravam a Flotilha Humanitária que rumava a Gaza.
O destino era Gaza. Não era Israel, para onde fomos levados ilegalmente. O governo decidiu imputar o custo a quem levava ajuda humanitária contra o genocídio. Um governo decente mandaria a fatura ao genocida. Pagarei o bilhete, comprando a prova de que há ministros sem espinha.
Através da rede social X escreveu “o Governo decidiu imputar o custo a quem levava ajuda humanitária contra o genocídio”. Por sua vez, a tutela nunca especificou o valor dos encargos, mas explica “Foi hoje [esta terça-feira] enviado pelos serviços consulares o ofício com o valor integral do custo da viagem – encargo da responsabilidade dos cidadãos que integraram a flotilha”.