
João Noronha Lopes, candidato à presidência do Benfica, reagiu às notícias sobre os 2,8 milhões de euros de prejuízo acumulado da empresa ‘Vira Frango’, de que é sócio, assegurando que se trata de uma situação normal numa startup em fase de investimento. Em entrevista à CNN, o gestor reforçou ainda que a sua campanha eleitoral é suportada com recursos próprios, fruto de 25 anos de carreira internacional, e não por empresas.
O candidato encarnado garantiu que a ‘Vira Frango’ está a cumprir o plano de negócio, com foco na expansão.
“O ‘Vira Frango’ é uma empresa inovadora, tem um ciclo de investimento e um ciclo de retorno. A dívida desta empresa é aos sócios. A mim e aos outros dois sócios. Nós não pedimos dinheiro emprestado aos bancos.”
Noronha Lopes destacou ainda o potencial de crescimento da marca:
“O Vira está numa fase de viragem em termos de resultados. Já iniciámos um processo de exportação para Espanha e vamos continuar para o Dubai.”
“Nunca disse que a minha campanha era financiada por uma empresa. Está a ser financiada por mim. Sou um gestor que estou há 25 anos a gerir ao mais alto nível. Reuni riqueza confortável que me permite ter uma vida desafogada.”
“A minha riqueza acumula-se em imobiliário e ações. Não tem de estar ligada a empresas. Foram 25 anos a acumular riqueza e é isso que me permite concorrer às eleições do Benfica.”
Noronha Lopes afastou críticas sobre os estatutos que permitem remuneração ao presidente do clube.
“Diz-se que fui eu e os meus apoiantes que alterámos os estatutos. Isto foi aprovado por mais de 90% dos sócios. Trabalhei no Benfica como vice de Manuel Vilarinho sem receber um tostão. Não é o salário que me move. Não era em 2020, como não era em 2001.”
O líder da candidatura “Benfica Acima de Tudo” destacou o seu percurso profissional como argumento de credibilidade.
“Já geri empresas em todo o mundo, grandes e pequenas, já dei a volta a negócios, já fui eleito melhor gestor internacional português. O meu currículo não é apenas baseado numa empresa que está a crescer. É um currículo de 25 anos. Não permito que coloquem em causa o meu percurso enquanto gestor.”








