Benfica

Rui Costa critica Villas-Boas e reage à queixa do FC Porto contra Pavlidis

O presidente do Benfica, Rui Costa, reagiu às acusações de André Villas-Boas e à queixa apresentada pelo FC Porto sobre o lance entre Pavlidis e Gabri Veiga, defendendo o clube da Luz e acusando o líder portista de faltar à verdade.

Em entrevista à TSF, o dirigente recusou qualquer coação sobre as arbitragens, abordou a polémica sobre os salários dos jogadores e admitiu uma eventual resposta disciplinar aos dragões.

Logo no início, Rui Costa foi perentório ao rejeitar as acusações de coação e sublinhar a importância de manter o foco no jogo jogado.

“Quero que os atletas sejam os protagonistas do futebol português”.

O presidente das águias reagiu também à queixa apresentada pelo Benfica contra Villas-Boas, considerando as críticas do presidente do FC Porto “descabidas”.

“Não é a primeira vez que o FC Porto faz comunicados a lamentar-se. As críticas de André Villas-Boas são descabidas”.

Sobre as declarações do dirigente portista relativas aos salários milionários dos jogadores encarnados, Rui Costa foi direto e contundente.

“André Villas-Boas mente quando diz que o Benfica tem jogadores a receber oito milhões de euros por época. E mesmo que tivesse, era um problema do Benfica”.

O líder encarnado classificou como “um absurdo” a queixa do FC Porto sobre Pavlidis, num lance com Gabri Veiga durante o clássico.

“É um absurdo. Foi um lance normal de jogo”.

Em resposta às acusações e ao clima de conflito entre clubes, Rui Costa admitiu a possibilidade de o Benfica apresentar uma queixa contra Alan Varela, jogador portista, defendendo critérios iguais para todos.

“Se vamos apresentar queixas sobre uma situação daquelas normal, nós também teremos razões para o fazer. Se me agrada entrar numa situação do género? Não, não me agrada, mas é uma resposta — e se vale para um lado, tem de valer para o outro”.

Apesar das divergências, o dirigente encarnado concordou com Villas-Boas num ponto: a gravidade da alegada conversa entre Pedro Proença (presidente da FPF) e Frederico Varandas (presidente do Sporting) sobre o mapeamento dos órgãos sociais da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

“É grave e gostaríamos de perceber como é que chegaram aí”.

Com este conjunto de declarações, Rui Costa procurou defender a integridade do Benfica, criticar o que considera ataques injustificados do FC Porto e chamar à responsabilidade as entidades do futebol português, apelando a um debate mais sereno e equilibrado.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo