Alexandre Pinto da Costa, filho do antigo presidente do FC Porto, afirmou na noite desta segunda-feira, na gala O Gaiense, que irá doar ao FC Porto o espólio que herdar o falecido pai, negando categoricamente que estivesse a negociar contrapartidas para esse efeito.
“Que um dos meus representantes legais esteve no passado, ou estará no presente, a negociar com o FC Porto o nome do meu pai para atribuir ao Museu do FC Porto o património ou espólio desportivo que ele tinha com a finalidade de eu obter ‘royalties’, rendas, verbas ou proveitos, é totalmente falso e é mentira. Nunca ninguém, nem eu nem ninguém, por mim autorizado, em meu nome, poderia falar de algo que não é a minha vontade”, começo por referir.
“Nesse sentido, queria aqui tornar pública a minha intenção de, como herdeiro legítimo da parte do património do meu pai, e após ser feito o apuramento e divisão legal, tudo o que diga respeito ao espólio desportivo, a um museu fabuloso que o meu pai tinha, onde guardava religiosamente todo e qualquer objeto que lhe foi dado e oferecido ao longo de décadas que esteve ao serviço do FC Porto, repito, essa parte me será legitimamente entregue relativa ao seu museu pessoal, será doado por mim graciosamente ao FC Porto, repito, graciosamente, sem ter qualquer interesse financeiro ou renda futura em troca. É essa a minha vontade e tenho a certeza absoluta que ele ficaria contente com esta minha atitude. Nunca foi o dinheiro nem os bens materiais que me moveram no apoio que sempre dei ao meu pai nos momentos que ele mais precisou de mim enquanto filho”, vincou.
Alexandre Pinto da Costa explicou ainda os motivos que o levaram a afastar-se do FC Porto, lamentando que o pai estivesse “mal acompanhado nos últimos anos de presidência”.
