O Sporting voltou a escorregar na luta pelo título, ao empatar (1-1) frente ao SC Braga em Alvalade, e no final da partida, Rui Borges foi confrontado com algumas decisões técnicas, nomeadamente a gestão das substituições e a ausência prolongada de Harder.
Questionado sobre a utilização do avançado dinamarquês, o técnico leonino foi direto:
“Os últimos jogos que o Harder entrou, deu pouco ou nada à equipa. Não segurou bolas, muito trapalhão. Porque não joga naquela posição. Acreditamos muito nele, a energia dele é boa, mas naquele momento do jogo, que estava equilibrado, precisávamos de gente para segurar mais o jogo e pausar”.
O treinador sublinhou que, apesar da confiança que mantém no jogador, as escolhas prendem-se com o que o jogo exige.
“Não tenho de justificar o porquê de nada, são opções. Joga num clube que tem o melhor avançado do campeonato português. Por mais que a gente adapte… são decisões”.
Rui Borges diz que Harder "deu pouco ou nada à equipa" nos últimos jogos em que entrou. pic.twitter.com/SVWJWFANQ4
— B24 (@B24PT) April 7, 2025
Sobre o cansaço da equipa
Apesar da quebra física evidente, Rui Borges rejeitou usar o desgaste como desculpa:
“Não me justifiquei com o cansaço. Mas houve jogadores mais quebrados em termos físicos. O cansaço faz parte e temos de saber lidar com ele. Nos primeiros 15 minutos, houve pressão alta, mas ninguém consegue pressionar 90 minutos”.
Ainda sobre o plantel, o técnico foi também instado a esclarecer o estado clínico de Pedro Gonçalves, que está ausente por lesão.
“Disse que seria daqui a 10 dias. Falei disso na semana passada, contem os 10 dias. Quando não sei, digo que não sei e não sou médico. Mas estava a ser sincero. Aqui não há adiamentos do regresso, vocês é que puseram o Pote a treinar com a equipa há dois meses, nem sequer estava no campo”.
Com este empate, o Sporting perdeu a liderança da I Liga para o Benfica, numa altura em que restam seis jornadas para o fim do campeonato. A visita ao terreno do Santa Clara será o próximo teste de fogo para os leões.
