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Anselmi ‘manchou’ registo de Vítor Bruno no FC Porto? Números não mentem

Amatemática ainda permite considerar o FC Porto como um candidato ao título, porém, a pesada goleada sofrida no Clássico (1-4), no passado domingo, aumentou para 12 pontos a distância para o líder Benfica, quando já só há mais 18 em disputa, pelo que a única luta realmente viável… é mesmo a do terceiro lugar.

Para o insucesso da primeira época de André Villas-Boas na sucessão a Pinto da Costa, muito contribuiu o registo oscilante de Vítor Bruno, entretanto piorado por Martín Anselmi. Os números, nesse capítulo, não mentem.

Desde a chegada do treinador argentino, os azuis e brancos venceram apenas cinco dos 12 jogos (menos de metade), sendo que o seu antecessor havia sorrido em 18 das 29 partidas disputadas. Além disso, Vítor Bruno levava o FC Porto a marcar mais e a sofrer menos, em média.

Pelo meio, convém recordar a passagem do interino José Tavares, que não conseguiu melhor do que uma derrota (frente ao Olympiacos, 0-1) e um empate (diante do Santa Clara, 1-1).

Registo na I Liga é (realmente) dramático

Se os números no panorama geral já mostram uma superioridade de Vítor Bruno por comparação a Martín Anselmi, eis que o registo reduzido à I Liga torna a situação mais dramática, ao ponto de, em apenas nove jornadas, o argentino já ter somado tantos deslizes (5) como o antigo adjunto de Sérgio Conceição.

É certo que Vítor Bruno vacilou nas deslocações aos redutos de Sporting (2-0) e Benfica (4-1), aos quais se somaram as derrotas diante de Nacional (2-0) e Gil Vicente (3-1), naquele fatídico mês de janeiro, mas o treinador que chegou do Cruz Azul reuniu também a particularidade de não ter sorrido nas receções aos seus rivais – com um empate diante dos leões (1-1) e uma nova goleada frente às águias (1-4) -, para além dos ‘tropeções’ contra Rio Ave (2-2), Vitória SC (1-1) e Sporting de Braga (1-0).

Com 56 pontos, tendo mais seis jornadas pela frente, resta ao FC Porto lutar pelo terceiro lugar, ocupado pelo Sporting de Braga (57), uma vez que Benfica (68) e Sporting (66) serão as únicas equipas com legitimidade para discutir o título de campeão nacional.

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