Rúben Amorim vive dias de enorme pressão em Old Trafford. O treinador português, que assumiu o comando técnico do Manchester United em janeiro, reconheceu publicamente a má forma da equipa e assumiu estar “envergonhado” com o seu próprio desempenho desde que chegou ao clube inglês.
Em entrevista à Sky Sports, Amorim foi direto:
“Parece que estou a responsabilizar os jogadores, mas o principal responsável sou eu. É difícil encontrar outra palavra: estou realmente envergonhado por ter apenas 6 vitórias em 26 jogos.”
Falta de identidade e fragilidade emocional
Mais do que questões táticas, o ex-treinador do Sporting apontou para problemas de mentalidade e atitude competitiva:
“Algo está errado na forma como jogamos. E muitas vezes não é tático ou técnico, mas sim como enfrentamos as competições. A forma como sofremos, como reagimos às adversidades… Há pormenores que precisamos mesmo de melhorar”.
Final da Liga Europa é tudo o que resta
Com apenas três jogos por disputar nesta temporada, o Manchester United aposta tudo na final da Liga Europa, agendada para 21 de maio, frente ao Tottenham. O duelo, para além do troféu europeu, é crucial porque garante acesso direto à fase de grupos da Liga dos Campeões 2025/26 — algo vital para os cofres e prestígio do clube.
Curiosamente, ambos os clubes estão lado a lado… mas na parte baixa da tabela. O United é 16.º com 39 pontos, o Tottenham está em 17.º com 38. Uma situação impensável para dois históricos do futebol inglês.
Pressão máxima e futuro incerto
A prestação de Amorim tem sido alvo de críticas severas em Inglaterra. Apesar da confiança inicial da nova estrutura liderada por Sir Jim Ratcliffe, o ciclo do técnico português pode terminar prematuramente se a temporada acabar sem o troféu europeu e fora das competições continentais.
