André villas boas quer Otávio fora do FC Porto ainda hoje por motivos de

Está a ser uma transição difícil para André Villas-Boas, que herdou um clube cheio de graves problemas financeiros e agora vê a equipa principal ser minada por certos jogadores. Há maçãs podres no Olival, que já não escondem o seu mau comportamento dentro e fora de campo e menosprezam o trabalho de qualquer presidente e treinador, chame-se ele Pinto da Costa, André Villas-Boas, Sérgio Conceição, Vítor Bruno ou Martín Anselmi.
O balneário está carcomido desde a pré-época, mas o descaramento de alguns ditos profissionais, pagos a peso de ouro, atingiu na madrugada de segunda-feira um ponto sem retorno. Há muita farra e pouca uva. Otávio, o mentor da festa de arromba que durou até às quatro da manhã, tem tido uma época de excessos e voltou a prevaricar, pisando várias alíneas do regulamento interno. Não foi o único. Tiago Djaló também acompanhou o brasileiro no seu aniversário até de madrugada e os jovens Martim Fernandes — este com maior ênfase por ser formado na casa e gozar até então de elevada dose de simpatia no universo azul e branco — William Gomes deixaram-se seduzir pelo clima com muitas mulheres. Samu, Namaso e Nehuén Peréz também pisaram o risco.
Que culpa terá André Villas-Boas deste autêntico desvario de atletas do plantel principal? Nenhuma, seguramente. Haverá certamente uma ala que aponta o dedo ao presidente do FC Porto, mas neste caso em concreto há responsabilidade da direção desportiva, com Andoni Zubizarreta e Jorge Costa a terem de impor a sua autoridade perante meninos mimados que só pensam no seu bem-estar e que ousam colocar em causa os princípios da instituição FC Porto.
Os jogadores têm o direito de se divertirem em dias de folga, é um facto, mas isto ultrapassa o limite. Otávio tem tido uma época paupérrima sob o ponto de vista desportivo, desperdiça as oportunidades que lhe são concedidas quando é chamado ao onze, com paragens cerebrais na abordagem aos lances, isto apesar de ter potencial para se impor no Dragão.