Anselmi: “Sei reconhecer os erros e se sou ou não capaz de reverter a situação”

Cinco meses com o plantel, tem as características para este sistema? “Palavra sistema é ampla, não gosto o futebol de um sistema, já o disse. Gosto de ver o futebol desde um modelo, uma essência. Como em todos os plantéis há jogadores com diferentes perfis e têm capacidade para levar a cabo o que pretendemos. A equipa melhora o indivíduo e não o contrário. Cada um tem a sua tarefa dentro do campo. Vamos ter que incorporar algumas caras novas, jogadores que tragam diferentes soluções, mas o presente é o jogo de amanhã. Focar aí e fazer o que podemos controlar que é o nosso trabalho.#
O que pode dizer aos adeptos? “Já fui bem claro na primeira ou segunda pergunta. Como equipa técnica gostamos de ser frontais, humanos, entender que trabalhamos com pessoas e sacar o melhor de cada um e que eles saquem o melhor de nós. Não tenho problemas em dizer no que equivocámos, já lhes disse a eles. Eles não têm problema em admitir ou dar conta do que estamos a fazer mal. A partir daí, há uma relação de confiança e queremos lutar todos pelo mesmo objetivo, O futebol é coletivo, mas cada jogador tem a sua carreira, os seus objetivos, o seu representante, as suas redes sociais, cada jogador é uma empresa que trabalha para uma empresa comum que é o FC Porto. Mas a equipa é a única coisa importante, é o jogador mais importante que temos. Quando fazemos as coisas em equipa fazemos bem. Por isso ganhamos os últimos três jogos do campeonato. Falar de outras coisas hoje não vale a pena porque seria falar de desculpas e não gosto de desculpas. Temos claro o que temos de melhorar e sabemos que o vamos fazer. Estamos todos alinhados atrás desse propósito.”
Sente pressão que o futuro no clube possa depender do Mundial? “Futurologia já sabem… Sei reconhecer os erros, também sei reconhecer se sou ou não capaz de fazer o meu trabalho e reverter a situação. É difícil render-me, gosto do desafio de poder levar o FC Porto onde todos queremos. Sinto-me tranquilo com o meu trabalho o e da equipa técnica. Temos a consciência tranquila que dá-mos tudo pelo clube e que somos exigentes connosco mesmos, reunimos horas a fio para ver o que falta e o que está mal, o que temos de mudar para a próxima temporada. Serei o primeiro a sentar-me e assumir que dei tudo se não conseguir.”