A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) garantiu que a participação feita contra Frederico Varandas, devido às suas críticas à arbitragem, não tem como objetivo que o presidente do Sporting seja castigado.
A explicação foi dada por José Borges, membro da direção da APAF que assumiu interinamente a liderança após a saída de Luciano Gonçalves para o Conselho de Arbitragem da FPF.
Declarações de Varandas sob análise do CD
Em causa estão as palavras do líder leonino numa entrevista ao canal do Sporting, onde criticou as arbitragens, com especial enfoque no árbitro Tiago Martins. No entanto, José Borges considera que o caso não é particularmente grave:
“Declarações de Varandas? Não vejo que seja assim tão grave para estar tão indignado. Queria que ele não tivesse abordado daquela forma, mas não vejo como algo para nos deixar tão indignados. Infelizmente, temos situações bem mais graves”.
A participação foi enviada ao Conselho de Disciplina (CD) da FPF, que agora decidirá os próximos passos.
“Gostava que não fosse castigado”
José Borges reforçou que a intenção da APAF não é punir Varandas, mas sim defender os árbitros:
“Não tenho ideia se o presidente verde e branco será castigado, pois tal compete ao CD. Mas gostava que não fosse, porque isso seria sinal de que não foi assim tão grave. Não foi essa a intenção”.
Além disso, o dirigente garantiu que confia na integridade dos árbitros portugueses:
“Não tenho a menor dúvida de que todos os árbitros são honestos. A nível da Europa, nunca tivemos tantos a apitar lá fora”.
Decisão nas mãos do Conselho de Disciplina
Agora, cabe ao CD da FPF avaliar a participação e decidir se há ou não fundamento para uma possível sanção. Frederico Varandas arrisca castigo, mas as palavras de José Borges indicam que a APAF não vê este caso como prioritário.
Resta saber se o Conselho de Disciplina seguirá o mesmo entendimento ou aplicará uma punição ao presidente do Sporting.
