Sporting

Após a saída de Amorim Iván Fresneda passa um período complicado e com medo de falar

Iván Fresneda tem sido um dos destaques da época do Sporting. Começou a temporada fora das opções de Ruben Amorim, esteve para sair em janeiro, mas ganhou espaço na equipa de Rui Borges e assume-se, agora, como titular no conjunto de Alvalade. O jovem lateral direito concedeu uma entrevista ao Flashscore, onde abordou vários assuntos, com destaque para o período complicado com o antigo treinador dos leões.

Para explicar o que correu mal nessa altura, explicou: “Para mim acho que foi um conjunto de fatores que se deram naquela altura. Quando chego ao Sporting chego com muita ilusão, muito feliz por assinar com uma equipa assim tão grande. (…) Cheguei sem saber também da pressão que é representar um clube tão grande como o Sporting. Cheguei, comecei a ter alguns minutos nos treinos, nos jogos, mas com uma espécie de lesão no ombro, com uma dor que me estava a impedir de fazer as coisas bem”, começou por dizer.

Prosseguiu: “Acabava os treinos muito frustrado porque sentia que não me estavam a sair as coisas, não estava a demonstrar o nível que eu sempre tive. Uma coisa levou à outra, também acho que aquele jogo na Liga Europa contra a Atalanta, foi um ponto de inflexão, onde percebi que não estava a dar, o ombro não estava a funcionar. Senti bastantes dores, naquele golo que sofremos eu nem tentei chocar de ombro com o lateral-esquerdo porque não podia. Depois disso foi chegar aos treinos, falar com o médico, tentar encontrar a melhor maneira. Também falei com Ruben Amorim, ele, com os adjuntos e preparadores físicos tentaram ajudar-me nesse aspeto”, partilhou Iván Fresneda.

Para o jovem lateral direito do Sporting, a lesão no ombro foi a grande razão para a difícil adaptação a Alvalade, que não culpa Ruben Amorim pela falta de minutos durante a primeira temporada nos quadros verdes e brancos.

Para terminar, disse o seguinte: “Mas acho que acima disso não era apenas uma dor, um medo, acho que também era um problema grave o suficiente para ter de corrigi-lo. Falei com o mister, ele também percebeu que a melhor maneira era ser operado. Depois da operação foram três meses, três meses em que eu tentei trabalhar o melhor possível para voltar rapidamente e quando voltei a equipa estava a um nível muito alto. Para mim foi difícil voltar a entrar na equipa (…) Tentei sempre trabalhar, tentar merecer mais minutos mas também percebo perfeitamente a ideia do mister. Tinha a equipa, tinha o onze que estava a responder”, rematou Iván Fresneda.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo