Javi García conhece bem o Benfica, clube onde atuou como jogador e desempenhou as funções de adjunto de Roger Schmdt. O antigo médio espanhol estará atento ao duelo das águias com o Barcelona, para os oitavos de final da Liga dos Campeões.
“É o clube do país, não há equipa ou clube maior. Em todos os sentidos da palavra. Tem o maior número de adeptos, o maior número de sócios, a maior massa social. No final do dia estamos a falar de equipas como o Real Madrid, Barcelona, United, Manchester City, cada uma com os seus momentos, mas o Benfica é uma delas”, começou por dizer em entrevista ao jornal Sport.
“O Benfica está a jogar bem em casa na Liga dos Campeões. Se tiver um bom dia, é muito perigoso. Quando vejo uma equipa que diz estar acima das outras neste tipo de eliminatórias… Acho que será bastante equilibrada. Até vejo o Benfica como favorito. O Benfica tem muito orgulho e os adeptos ajudam muito. O que tenho a certeza é que vão conseguir um bom resultado em casa. Depois, no segundo jogo, vão ter dificuldades, mas vão conseguir passar a eliminatória”, perspetivou Javi García. “Talvez seja a minha maneira de ver o futebol, mas temos de jogar a trezentos por cento, e quando jogamos em casa e o fazemos desde o início… Se tivermos em mente que há um segundo jogo… Se assustarmos o Barcelona e entrarmos no seu meio-campo, se formos corajosos. Talvez seja a minha forma de ver o futebol, mas o Barcelona pode sofrer, tem jogadores que não têm muita experiência nestes jogos”, apontou.
Javi García vestiu a camisola das águias entre 2009/10 e 2012/13, época em que foi transferido para o Manchester City. O jogo da fase de liga, que os catalães venceram por 5-4, ainda está na memória. “Era impossível fica parado um único momento. É verdade que o Benfica não teve muitas oportunidades de golo, mas aproveitou as que teve. Foi um jogo muito estranho. Começou bem, teve algumas oportunidades, o autogolo… Depois o Barcelona teve mais posse de bola, mas não me lembro de uma defesa de Trubin porque a eficácia deles em frente à baliza foi tremenda”, observou.
Sobre os favoritos na prova, atirou: “Eu diria… O Real Madrid, independentemente da situação em que se encontra, está sempre lá. Acho que o Liverpool, não sei porquê, vai acabar por cair. Eu diria que o PSG também. O Atlético, sei que vai jogar contra o Real, mas também é a vez de estar noutra final… É muito difícil, veremos.”
A rematar, falou sobre o futuro e o desejo de ser treinador. “Depois de ter deixado a equipa técnica do Benfica, é a primeira vez, desde que comecei a jogar futebol, que tenho meio ano de descanso, mas estou a aproveitar para me formar como treinador, aprender línguas… Estou ansioso por treinar”, revelou.
