Benfica protestou compensação: “Pelo que se passou, dois minutos é curto”

No final do jogo pareceu que o banco do Benfica ficou descontente com os dois minutos de compensação do árbitro. Queriam mais golos? Disse que não ia haver gestão dos amarelos de Carreras, mas substitui-o após ver esse cartão, que o deixa livre para o dérbi: “Sobre os amarelos, guarde a pergunta para um momento oportuno e eu responderei com todo o gosto. Sobre a compensação, olhando para o último jogo, em que tivemos seis ou sete minutos com o Arouca, achámos exagerado. Pelo que se passou, dois minutos é curto”.
Intenção com Amdouni e Dahl a titulares em vez de Schjelderup ou Leandro Barreiro? “Vou repetir-me um pouco. Foi para o Samuel (Dahl) poder jogar mais projetado, apesar de termos inciado o jogo com dois defesas-esquerdos, ainda que com um perfil diferente. Também trazer o Álvaro (Carreras) para a fase de construção, projetar o Samuel e ajudar o Akturkoglu a fazer movimentos na diagonal. Tínhamos de ter isso pela forma como o Aves SAD se organiza defensivamente e criar alguns espaços entrelinhas e na profundidade. O Zeki (Amdouni) joga muito bem entrelinhas, procurou combinações com o Tomás Araújo projetado, sempre com gente bem posicionada, para podermos atacar a linha defensiva do adversário”.
Benfica marcou três golos de bola parada, dois de canto e é a equipa da I Liga com mais golos de canto, 12: “É algo que temos vindo a trabalhar e com mais tempo temos trabalhado imenso. Mérito total à minha equipa técnica sobre esse trabalho, curiosamente foi o jogo em que trouxemos mais cantos preparados. Quando estávamos a passar informação aos jogadores, eles conseguiram explorar isso e sofremos de bola parada no jogo da primeira volta, o Aves SAD também domina bem esses lances e tínhamos de provocá-los, tirando-os da posição inicial e atacando os espaços que achámos indicados”.