O segundo lugar na Liga portuguesa obriga o Benfica a percorrer um caminho mais longo e exigente para alcançar a fase de liga da Liga dos Campeões 2025/26. Os encarnados terão de disputar duas eliminatórias — a 3.ª pré-eliminatória e o play-off — para garantir um lugar entre os 36 clubes que integrarão o novo modelo da competição.
Calendário apertado e menos férias
Este cenário implica um regresso muito antecipado ao trabalho na próxima temporada, sobretudo porque o Mundial de Clubes, onde o Benfica estará presente, terminará apenas a 13 de julho. Com o arranque das pré-eliminatórias marcado já para o início de agosto, o tempo de recuperação será praticamente inexistente para alguns jogadores.
Datas-chave:
3.ª pré-eliminatória:
1.ª mão: 5 ou 6 de agosto
2.ª mão: 12 de agosto
Play-off de acesso:
1.ª mão: 20 de agosto
2.ª mão: 27 de agosto
Estes quatro jogos decisivos, disputados num espaço de três semanas, representarão um enorme desafio logístico e físico para o plantel encarnado e para a equipa técnica liderada por Bruno Lage, que terá de antecipar a pré-temporada e gerir o desgaste acumulado dos internacionais.
Sem entrada direta
A ausência de entrada direta para o vice-campeão nacional explica-se pelas alterações no formato da Liga dos Campeões, que a partir de 2024/25 terá um novo modelo de fase de liga com 36 equipas, mas também pela perda de coeficiente da Liga Portugal no ranking da UEFA. A única vaga direta ficou reservada para o campeão nacional, neste caso o Sporting.
Notas adicionais:
Em 2023/24, o Braga foi sujeito ao mesmo trajeto e acabou eliminado pelo Panathinaikos no play-off.
A permanência de jogadores como Di María, Otamendi ou João Neves poderá depender da gestão física e do calendário apertado.
