Carlos Moedas responde à revolta dos adeptos do Sporting e fala em “insegurança”

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a PSP ordenaram que vários estabelecimentos junto do Estádio José Alvalade encerrassem a partir das 13h00 deste sábado, o que levou à revolta dos proprietários e dos adeptos do Sporting. Em comunicado, a autarquia presidida por Carlos Moedas esclareceu a situação.
“Perante o parecer da PSP que alerta para riscos de segurança em determinadas zonas à volta do estádio do Sporting, não restava outra opção que não fosse proteger e garantir a segurança de todos os que pretendem festejar o último jogo da equipa do Sporting Clube de Portugal”, lê-se.
A CML garante não ter tido “outra escolha que não fosse concordar em proteger estes estabelecimentos e a segurança de todos”, tendo como base “uma avaliação do risco de insegurança ou a proteção de todos” os cidadãos. “A decisão só podia ser uma. Que se procure ao máximo garantir que adeptos e simpatizantes possam desfrutar deste momento com a família e amigos”.
“Tudo temos feito para que a festa do futebol seja apenas isso: uma festa. Foi assim nos últimos dois anos. Acreditamos e tudo faremos para que tal também aconteça este ano”, garante a autarquia liderada por Carlos Moedas, pedindo aos adeptos do Sporting que “vivam a sua festa de forma ordeira”.
Perante a decisão da CML e da PSP, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) revelou preocupação com o impacto económico que deriva do encerramento dos estabelecimentos afetados, depois de um proprietário ter revelado que a ordem de fecho iria cancelar “mais de 70 reservas”.