Casa Pia-Sporting, 1-3 Rui Borges: «Se continuarmos a acreditar, seremos felizes no final da época

Sporting somou a segunda vitória consecutiva no campeonato ao vencer o Casa Pia, por 3-1. Após o final da partida, o técnico dos leões, Rui Borges, falou aos microfones da Sport TV e analisou o triunfo
«Entrámos muito bem, fizemos dois golos, a controlar o jogo. O relvado a dificultar um bocadinho o jogar melhor. Mas acima de tudo, um jogo muito competitivo em que, depois, num lance aparentemente controlado, acabámos por sofrer o 2-1 e deixámos as equipas acreditar. Tem sido isso os nossos jogos. Acima de tudo, depois do 2-1, não passar desconfiança para nós próprios. Foi isso que falámos ao intervalo», começou por dizer.
«Um início de segunda parte repartido. Têm um lance de bola parada em que o Rui Silva faz uma grande defesa. Depois deste momento, com as mudanças, o Morita e o Geny entraram bem, fomos crescendo e pegando no jogo antes do 3-1. Depois do 3-1, fomos controlando o jogo. Penso que o Casa Pia não teve mais nada perto da nossa baliza. A equipa foi muito competitiva, entrou na segunda parte concentrada, rigorosa. A equipa foi muito competente e a vitória é mais que merecida», considerou.
Sobre a mudança para uma linha de três centrais nos últimos jogos, Rui Borges confessou que a decisão passou por conforto dos jogadores, abordando ainda o regresso de Morten Hjulmand: «Com os jogadores que temos disponíveis, fomos ao conforto, àquilo em que eles se sentem confortáveis, sem muito tempo para treinar. Por isso, fomos ao conforto, não fugindo à nossa ideia de jogo. Por muito que o sistema seja a três ou a quatro, a ideia está lá. A equipa tem estado com uma energia diferente, energia positiva. Sente-se que a equipa está a ganhar mais fôlego e isso é que é importante sentir.»
«Foi bom voltar a ter o Morten, apesar de não estar a 100%, mas só a presença dele, por tudo o que é como atleta e capitão, achámos que devia estar no jogo. E depois a entrada do Morita e do Geny, que são jogadores muito importantes que estão a crescer à procura do seu ritmo. Lá está, a equipa, quando estiver toda a gente, será mais competitiva, mais qualidade, mais fresca e acredito mesmo que vamos continuar a crescer em todos os níveis», disse.
Por fim, o treinador leonino rejeitou preocupação em relação aos golos sofridos pelo emblema verde e branco e comentou a pausa para seleções: «Ganhámos, isso não é preocupação. Agora, é perceber a forma como os sofremos. Temos sofrido golos em alguns momentos em que estamos equilibrados e as jogadas estão controladas. Mas faz parte. O importante é saber reagir.»
«Pausa para seleções? É importante porque podemos recuperar mais gente. Mas vamos perder muitos jogadores, muitos internacionais, acabamos por não podermos treinar o que queríamos. Mas, acima de tudo, é sentir que a malta que está a chegar está a ganhar esse ritmo e independentemente da pausa ou não, é focar no Famalicão. E depois sim, na pausa respirar e voltar com a mesma energia. Não tenho dúvidas que vão voltar com a mesma energia. Se continuarmos a acreditar, seremos, com certeza, felizes no final da época», concluiu.