Benfica e Chelsea vão encontrar-se este sábado, nos oitavos de final do Mundial de Clubes, e não pode dizer-se que seja um encontro entre desconhecidos.
Ao longo dos anos, além dos duelos em campo — todos favoráveis aos britânicos, com dois triunfos na UEFA Champions League e outro na final da Europa League —, muitos têm sido os negócios em que estiveram envolvidos.
E bem pode dizer-se que o Chelsea é um belíssimo cliente dos encarnados: logo para começar, Enzo Fernández, uma das mais caras transferências do futebol, que rendeu €121 milhões ao Benfica, em 2022/23.
Quase 20 anos antes, porém, começaria a história de dinheiro a sério a viajar de Londres para Lisboa. Roman Abramovich já mandava quando Tiago Mendes deixou a Luz e foi para o Chelsea, por 12 milhões de euros. Estávamos em 2004.
Em 2010, no verão, outra pérola do meio-campo do Benfica avança para a Premier League com a camisola dos blues: o brasileiro Ramires, a troco de €22 milhões.
Sem tempo para respirar, Luís Filipe Vieira, o então presidente do Benfica, volta a ceder ao poder financeiro de Abramovich em janeiro de 2011: dessa feita foi o central David Luiz a partir, mas por 25 milhões de euros. O passe de Matic, avaliado em €5 milhões, viajava para Lisboa fazendo engordar o negócio.
Matic, precisamente ele, viria a retomar o caminho de Londres. O médio sérvio foi readquirido pelo Chelsea, que deixou na Luz outros €25 milhões.
Contas feitas, no total são mais de €200 milhões em negócios. Os ingleses deixaram na Luz exatamente €205 milhões. Mas também ficaram com Diego Moreira sem custos em 2023. O extremo deixou o Benfica em final de contrato, depois de ter rejeitado a renovação, e o Chelsea aproveitou.
