Outrora peça fundamental na manobra ofensiva do FC Porto, Pepê tem sido incapaz de replicar o que de melhor já fez de dragão ao peito. O extremo conta cinco remates certeiros e quatro assistências na época em curso, mas nos últimos 17 encontros não somou qualquer ação decisiva. O jejum dura desde 12 de dezembro de 2024, quando ofereceu a Samu o 2-0 ante o Midtjylland, na Liga Europa.
Cingindo a análise às competições internas, a “seca” do camisola 11 remonta, precisamente, à receção ao Casa Pia, também no papel de assistente. Ou seja, há uma volta completa. A juntar a isso, Pepê fez apenas uma partida completa em 2025 – no clássico com o Sporting, no Dragão –, tendo sido substituído ou suplente utilizado em todas as outras.
Uma fase que, de resto, é a pior do internacional brasileiro desde que chegou ao FC Porto, em 2021, proveniente do Grémio. O momento, naturalmente, reflete-se na cotação do jogador aos olhos do mercado internacional. Avaliado em 30 milhões de euros (M€) no arranque da época, Pepê viu esse valor descer para 25 M€ na mais recente atualização do portal “Transfermarkt”, pelo que, em termos de potencial encaixe, as perspetivas já foram mais animadoras.
O atacante de 28 anos chegou a ser apontado à Premier League, PSG e até Milan. Nesta fase, porém, mercados como o árabe surgem como hipóteses mais viáveis, sobretudo se a SAD apontar a uma transferência após o Mundial de Clubes.
