Deitda em missão humanitária, Sofia Aparício quebra o silêncio: As condições foram desumanas

Entre os ativistas a bordo encontravam-se os portugueses Mariana Mortágua, Sofia Aparício, Miguel Duarte e Diogo Chaves, que foram detidos durante a operação.
Desde então, têm vindo a ser revelados detalhes sobre o incidente, sobretudo através das redes sociais associadas ao movimento. Uma das mensagens que mais impacto causou foi partilhada por Sofia Aparício, que descreveu as primeiras horas após a detenção.
“Maria, estou bem. Não nos tratam bem, nem água ainda nos deram. Para comer, só pimentos crus com iogurte. Fomos postas numa jaula para o ministro dos Negócios Estrangeiros desta terra vir ser filmado como propaganda. Já estamos com a embaixadora de Portugal aqui em Israel e espero regressar em breve”, lê-se na publicação divulgada na página Flotilha Humanitária Portugal.
A mensagem denuncia más condições de detenção, incluindo falta de água, alimentação precária e o uso dos ativistas em ações de propaganda política.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros já confirmou estar a acompanhar a situação de perto, através da embaixadora de Portugal em Israel, e os quatro cidadãos aguardam agora um desfecho diplomático que permita o regresso ao país.