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Di María lembra bis contra FC Porto e admite: “A única coisa que me entristece…”

Gesto após ter marcado numa goleada por 4-1 ao FC Porto na Luz? “É o carinho que me deram durante os cinco anos. É também demonstrar esse mesmo carinho que tenho por eles, que me fui embora, que voltei… Que quis voltar a vestir esta camisola mais uma vez, que poderia ter ido para qualquer parte do mundo e decidi voltar novamente ao Benfica. E acho que também me doeu muito não ter podido jogar mais jogos no Estádio da Luz, por lesões. Mas o futebol é assim. Acho que a única coisa que eu queria era demonstrar um pouco do meu amor por todos os Benfiquistas e creio que o consegui.”

Apresentação com milhares de adeptos após regressar ao Benfica: “A verdade é que nunca pensei que isso pudesse acontecer. Foi um momento muito importante porque, para um jogador estrangeiro, que não seja português, voltar uns 15 anos depois ao Benfica e ser recebido daquela forma é algo muito difícil de acontecer. É o que disse anteriormente, o carinho que eles me deram, tentei retribuir de alguma forma dentro do campo e, para mim, esse dia ficará na minha história. Porque isso aconteceu-me muito poucas vezes. Certamente irá acontecer outra vez, agora no Rosario Central. Apenas em Paris vivi outro momento assim, tão bonito, e isso também ficará na minha memória.”

Relação com adeptos benfiquistas: “Desde o primeiro dia que só tenho palavras de agradecimento para os benfiquistas. Cheguei com 18 anos, sem ser ninguém, sem ter ganho nada. Chegar com a minha mãe, o meu pai, as minhas irmãs, e as pessoas adotaram-me como se fosse um filho da casa. Para mim foi incrível. Por isso, essa vontade de voltar a vestir a camisola do Benfica depois de tantos anos era o que eu desejava. Sinceramente, estou-lhes eternamente grato. É algo incrível para mim. Espero um dia voltar de outra forma e que continue a sentir esse carinho. Tive a oportunidade de jogar contra todos os grandes clubes de cada país. Porque é a realidade, é o que move a minha carreira e, sinceramente, onde quer que vamos, seja na Liga dos Campeões, seja no Mundial de Clubes, seja na Taça, estamos sempre em casa, sempre a jogar em casa, sempre com os benfiquistas por todo o lado. E não apenas isso, quando estou de férias em qualquer parte do mundo, aparecem sempre adeptos do Benfica e, sinceramente, isso é algo incrível.”

Valeu a pena voltar ao Benfica? Balanço destes dois anos: “Vale sempre a pena regressar ao lugar onde nos sentimos em casa. Como disse antes, a única coisa que me entristece é não ter conseguido mais títulos, não ter dado mais alegrias aos benfiquistas que desde o primeiro até ao último dia sempre apoiaram, viajaram para todo o lado e, sinceramente, é a única coisa que me entristece, mas sei que eles sabem que dei o meu melhor, como dou sempre.”

Bis contra o FC Porto foi o seu melhor momento pelo Benfica? “Acho que nessa fase, de um mês e meio, dois meses, foi quando eu estava num nível alto, sentia-me muito bem, com muita confiança. As coisas fluíam naturalmente. É difícil conseguir marcar dois golos num clássico, conseguir desfrutar de jogar futebol, porque foi um jogo incrível em todos os sentidos, então acho que ter conseguido pelo menos essa vitória em casa contra o FC Porto vai ficar certamente na história do clube. Para mim e para todos os benfiquistas.”

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