
“Faz hoje 5 anos que Beatriz morreu”: foi desta forma que Sara Norte começou uma dedicatória que fez para a irmã, que morreu vítima de cancro em 2020, aos 14 anos.
Partilhando um vídeo único com a pequena Beatriz no Instagram, a atriz e comentadora do ‘Passadeira Vermelha’ lembrou os momentos difíceis por que passou durante o processo de luto.
“A morte dela fez com que o mundo de quem a rodeava fosse destruído e todas as crenças de justiça fossem abaladas.
Cada pessoa tem o seu luto e no meu caso demorei alguns anos até que conseguir ganhar novamente vontade de viver e a ter um objetivo ao acordar sem ser questionar o que andava aqui a fazer. A questionar porque Deus tinha levado a minha irmã e não a mim que já fiz tanta porcaria.
Durante anos achei que não merecia viver, porque uma parte de mim morreu neste dia há cinco anos atrás, mas hoje em dia sobrevivo também, porque quero que a minha irmã tenha orgulho em mim esteja onde estiver.
E eu sei que ela me acompanha. Sinto-o várias vezes, principalmente nestes últimos tempos. A minha força vem muitas vezes de sentir que a Beatriz está comigo. Fazes-nos muita falta. A vida muda de um segundo para o outro. Não é cliché. É a mais pura das verdades. Um ainda vou conseguir falar de ti sem chorar. Tudo a seu tempo. Sem pressa.
A Beatriz foi a pessoa mais forte que conheci e foi capaz de nos deixar com laços indestrutíveis. Há 5 anos estava a viver o dia mais triste da minha vida.
Hoje vou manter-me forte por ti, por nós. O nosso”, realçou Sara Norte.
Dois dos momentos mais difíceis da vida de Sara Norte aconteceram quando a atriz, de 40 anos, perdeu a irmã Beatriz e a mãe, Carla Lupi.
“Esteve dois anos em tratamento no IPO. Curou-se e passados seis meses o cancro voltou e já não houve nada a fazer”, disse a artista numa entrevista que deu a Tânia Ribas de Oliveira.
Antes desta morte, Sara também chorou o falecimento da mãe, Carla Lupi, que perdeu a vida aos 46 anos na sequência de um cancro no pulmão. Nessa altura, a atriz cumpria uma pena de prisão em Espanha por tráfico de droga, o que levou a que não fosse ao seu funeral.