É oficial: Benfica confirma regresso de Bernardo Silva

Todos os jogadores terão um clube do coração, de que gostam mais acima de todos os outros, mesmo que não tenham lá jogado.
Sentimento de pertença, a irracionalidade de uma paixão que cresce sem nos darmos conta.
Mas já não é tão fácil, no futebol moderno, identificar atletas com sentimento de pertença, a irracionalidade de uma paixão que cresce sem nos darmos conta e ao mesmo tempo que o nosso corpo e consciência, até fazer parte de nós, da nossa personalidade, do que somos.
Quando João Neves foi transferido para o PSG, escrevi em A BOLA que com ele partira também um bocadinho de Benfica.
Ainda é mais difícil encontrar jogadores que conjuguem o amor por um clube e tenham a capacidade de o transmitir a outros, inspirar e liderar. Quando João Neves foi transferido para o PSG, escrevi em A BOLA que com ele partira também um bocadinho de Benfica, porque, apesar de muito jovem, há muito tempo que não aparecia no clube um jogador com tantas características que, quando juntas, formam o que popularmente chamamos de mística. João Neves é João Benfica. Tal como Bernardo Silva também é, sempre foi, Benfica.
Se o clube o conseguir contratar para a nova temporada dará mais um passo para consolidar a sua identidade, esbatida ao longo das décadas num futebol cada vez mais profissional, mas que também se tornou mais frio e carente de referências que o liguem aos adeptos.