Félix exige pedido de desculpas a Sofia Oliveira por ataque a técnico do Sporting: “Inadmissível”

Nuno Félix deixou duras críticas às palavras de Sofia Oliveira, que chamou “parolo” e “animal de taberna” a Rui Borges. O scout internacional exige um pedido de desculpas à comentadora da CNN Portugal pelos insultos proferidos ao treinador do Sporting.
“Rui Borges teve a ousadia de dizer uma verdade”
“Rui Borges teve a ousadia de dizer uma verdade: se o Gil Vicente tivesse jogado com a mesma entrega e organização ao longo da época, como o fez frente ao Sporting, já estaria longe da luta pela manutenção. Foi direto, honesto e justo — tudo aquilo que o comentário desportivo parece não tolerar… ao “labrego” do Rui Borges”, começou por escrever ao jornal Record.
Nuno Félix diz concordar com as palavras do treinador dos leões: “Ao contrário da esmagadora maioria dos comentadores profissionais das nossas televisões e jornais, por via do meu trabalho, assisti no estádio a vários jogos do Gil Vicente, e não apenas aqueles em que a equipa de Barcelos defrontou os grandes, deixo aqui o meu testemunho e total concordância com o comentário de Rui Borges (…) este Gil tinha plantel para ter feito uma temporada bem mais descansada”.
O olheiro diz ter ficado surpreendido com as palavras dirigidas ao timoneiro dos leões: “E o “taberneiro” é o Rui Borges? Não seria agora legítimo a Rui Borges ripostar que, pela importância que conquistou na esfera pública, o comentário desportivo é ao dia de hoje um meio ébrio de poder e de protagonismo? Chamar “labrego” ao treinador do líder do campeonato porque este fez uma avaliação de desempenho de uma equipa adversária!?”.
“Sofia Oliveira deve um pedido de desculpas a Rui Borges”
O mesmo refere que foram ultrapassados os “limites do admissível”: “Sofia Oliveira deve um pedido de desculpas a Rui Borges! Dizem ser desejável “baixar a tensão” antes do dérbi, mas são precisamente comentários como estes incendeiam os ânimos. Chamar “labrego” e “taberneiro” a um dos treinadores das equipas que se vão defrontar no próximo sábado passa em muito os limites do admissível (…)”, pode ler-se