O julgamento da Operação Pretoriano continua a ser marcado por fortes emoções. Esta terça-feira, Fernando Saul, antigo Oficial de Ligação aos Adeptos (OLA) do FC Porto, sofreu um ataque de ansiedade após o seu depoimento, que o levou a isolar-se durante 20 minutos na casa de banho antes de regressar à sala de audiências.
Segundo a CMTV, a sua advogada explicou que o arguido precisou de se recompor antes de voltar ao tribunal.
“Pode chamar-me de doido, mas eu chorei tanto no funeral de Pinto da Costa como vou chorar na morte de alguns familiares meus”, declarou Fernando Saul, num momento que emocionou a sala e levou Vítor Catão às lágrimas.
Outro arguido também teve de sair da sala
Vítor Catão, visivelmente afetado pelas palavras de Fernando Saul sobre Pinto da Costa, não conseguiu conter as lágrimas e, por indicação da juíza, teve de abandonar momentaneamente a sala de audiências para “apanhar ar”.
Após este momento de grande tensão, José Pereira foi o próximo arguido a depor.
Julgamento da Operação Pretoriano segue a alta tensão
O julgamento da Operação Pretoriano decorre no Tribunal de São João Novo, no Porto, e envolve 12 arguidos, incluindo Fernando Madureira, Sandra Madureira e Vítor Catão.
Em causa estão acusações de coação agravada, ofensa à integridade física, arremesso de objetos ou líquidos e atentado à liberdade de informação, relacionados com a Assembleia Geral do FC Porto de novembro de 2023.
Com Pinto da Costa a ser constantemente recordado, a carga emocional continua elevada e promete marcar as próximas sessões do julgamento.
