Frederico Varandas nega de descontar e prepara se para receber o valor recorde por estrela do Sporting

O Sporting deu um passo gigante para consolidar a sua estabilidade financeira ao garantir um encaixe de 74,4 milhões de euros com as transferências de Geovany Quenda e Dário Essugo. Estas vendas não só colocam o clube no caminho de um exercício financeiro positivo para 2024/25, como também permitem que a administração leonina planeie o futuro com maior margem de manobra.
Com este reforço de caixa, os leões ganham tempo e poder negocial na inevitável saída de Viktor Gyokeres. O avançado sueco, que já manifestou desejo de dar o próximo passo na carreira, tem cláusula de rescisão fixada nos 100 milhões de euros, mas o Sporting poderá agora gerir a venda sem pressões, esperando propostas que valorizem ao máximo o jogador.
Esta estratégia segue o modelo bem-sucedido do verão de 2023, quando a venda de Ugarte por 60 milhões permitiu a chegada de Gyokeres e Hjulmand, investimentos que se traduziram na conquista do título nacional. A comparação com o verão de 2022, quando o clube foi forçado a vender Matheus Nunes na reta final do mercado sem tempo para encontrar um substituto à altura, mostra o amadurecimento da gestão leonina.
Além do impacto financeiro imediato, este cenário oferece a Rui Borges maior estabilidade para preparar o plantel da próxima época. Com a saída já confirmada de Gyokeres e possíveis transferências de Diomande, Gonçalo Inácio ou Hjulmand, o Sporting terá capacidade para reforçar a equipa de forma criteriosa, mantendo-se competitivo para lutar pelo bicampeonato.
Se 2023 provou que uma boa gestão financeira pode ser a base para o sucesso desportivo, a época 2024/25 mostra que os leões aprenderam a lição e estão a jogar para vencer dentro e fora das quatro linhas.