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Gyokeres: sueco não volta, Arsenal encolhe-se e Sporting não cede um tostão

Atiram-se os dados para a mesa, adensa-se o jogo de pressão, o futuro de Gyokeres aquece o tabuleiro dos dois lados e o braço de ferro aproxima-se do clímax quanto a uma decisão, esperando-se que alguma parte ceda, o Sporting ou o Arsenal, estando o avançado sueco intransigente e irredutível na sua ideia de não voltar aos leões, seja para treinar ou fazer jogos oficiais. Até porque deixou bem vincada a sua posição a Frederico Varandas.

O processo vai entrar numa fase definidora de quem vence esta batalha negocial e o poderoso nórdico, um tratado de golos em duas épocas, pode enfrentar consequências caso não se apresente em Lisboa para seguir para estágio no Algarve, amanhã à tarde, tal como também são esperados Harder e Quenda. Se Gyokeres fere o regulamento interno, pode ser confrontado com uma punição financeira, não parecendo o sueco incomodado com esse desfecho, já que confia que as posições de Sporting e Arsenal vão ter de se encontrar a contento de todas as partes envolvidas, mesmo reconhecendo as dificuldades e todas as divergências.

O distanciamento de cinco milhões entre o que o Sporting pretende, rígido a ditar 70 milhões, mais dez em variáveis, e o que o Arsenal está disposto a chegar, 65 acrescentados de 15 milhões dependentes do sucesso de algumas alíneas, vai inviabilizando um acordo, pairando, sem sinal contrário, uma resistência forte dos gunners em mudar a sua última oferta, de forma a garantir, sem mais demoras, a aquisição do predador Viktor, o homem mais desejado por Arteta para fortalecer as ambições dos londrinos na Premier League.

Desde os últimos contactos feitos no fim de semana, o Arsenal não intensificou o seu apetite, num jogo de paciência com as ideias do Sporting, perante a impaciência de Gyokeres, que foi lesto a abdicar de dois milhões dos 8,3 anuais que o emblema de Highbury acenou num contrato de cinco épocas.O destino do sueco chegou à curva mais sinuosa, a condução da negociação parece perigosa e alguém terá de puxar do travão de mão e ceder, ou o colapso da negociação pode fazer-se uma realidade, o que deixaria mais melindrosa a relação já tensa entre o Sporting e Gyokeres.

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