Joana Marques venceu o Globo de Ouro de Personalidade do Ano na área do Digital e o seu discurso foi alvo de comentários no programa ‘Manhã CM’ desta terça-feira, 30 de setembro, na rubrica ‘Notícias dos Famosos’.
Depois de ouvir os colegas Carolina Braga e Léo Caeiro, Helena Isabel decidiu pronunciar-se, mostrando-se ‘contra’ esta distinção.
“Há tanta gente que nós seguimos e nem sabemos porque é que seguimos (…) portanto, há muita gente que segue a Joana, ela diz muita patifaria, goza com as pessoas, espezinha as pessoas. Sinceramente ser muito seguida não quer dizer que interessa”, começou por dizer.
Num tom mais sério, a comentadora analisou a forma como Joana Marques faz humor, nomeadamente na rubrica ‘Extremamente Desagradável’.
“Eu não acho graça ao trabalho da Joana, eu não sei como é que a Joana é na vida pessoal. Ela já fez sobre a minha pessoa, por acaso até me ri. Não perdi muito tempo a ouvir, ouvi uma coisa ou outra depois fui à minha vida, mas sei que fez ao Léo, visou a família do Léo, como outras pessoas, e eu acho que, na minha opinião, também tem que se ter responsabilidade para se fazer humor”, considerou.
Depois de ouvir Teresa Guilherme, que saiu em defesa de Joana Marques e do seu trabalho ao dar a conhecer algumas figuras públicas através da sua rubrica, Helena Isabel continuou com o seu raciocínio.
“De facto, a Joana tem que pensar- e todos os humoristas têm que pensar- naquilo que despoletam na outra pessoa. Eu cresci a ver o Herman, o Herman fazia piadas com toda a gente (…), a Joana Pais de Brito, a Maria Rueff, a Ana Bola, e nunca ofenderam ninguém. Portanto, eu acho que é possível fazer humor, podemos dizer as coisas, agora a forma como as dizemos de facto é importante e acho que a Joana não olha a quem para fazer o seu tipo de humor, portanto ela se tiver que espezinhar e enxovalhar (…). Parvoíce, ignorância e falta de respeito pelos outros”, concluiu.
