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Iva Domingues rendida ao filme SIRÂT: “Um murro no estômago”

A apresentadora descreveu a experiência como “um murro no estômago”.

“Uma viagem apocalíptica pelo deserto, acompanhada por batidas de techno que parecem atravessar o corpo inteiro. A relação entre pai e filho, em busca da filha desaparecida, ganha ainda mais peso por estar inserida num cenário de conflito global, onde tudo parece frágil e em risco de desmoronar. (…) SIRÂT ganhou a preferência do prémio do Júri em Cannes”, destacou.

Encantada com o impacto visual e sonoro da produção, Iva acrescentou:

“Visualmente, é arrebatador – cada imagem é trabalhada ao pormenor, e o som envolve-nos de tal forma que quase sentimos o chão a tremer. (…) O controlo de Oliver Laxe sobre o ritmo, o espaço e a tensão é magistral! É um filme ousado e desafiante, que expande os limites do cinema e oferece uma experiência sensorial poderosa.”

Por fim, a apresentadora partilhou o quanto a obra a marcou a nível pessoal:

“É sobretudo uma obra que mexe connosco a nível sensorial e emocional, que nos obriga a repensar a ideia de segurança e a confrontar a vulnerabilidade humana de uma forma crua e inquietante. Saí da sala um pouco abalada, mas também com a sensação de ter atravessado algo raro e profundamente humano.”

Com esta análise apaixonada, Iva Domingues junta-se ao coro de vozes que têm vindo a enaltecer SIRÂT, um dos filmes mais aclamados da temporada

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