O Clássico no Dragão terminou da pior forma para os adeptos portistas. A derrota por 4-1 frente ao rival Benfica deixou marcas profundas. E entre os muitos ecos da partida, uma reação ganhou especial destaque: a de Vítor Hugo, antigo internacional português e nome lendário da história do hóquei em patins do FC Porto.
Através de uma publicação nas redes sociais, o ex-dirigente e eterno capitão dos dragões deixou uma mensagem sentida:
“O orgulho nunca irá desaparecer… Agora, recuperar o respeito por nós entretanto perdido”.
As palavras foram acompanhadas por uma imagem simbólica, onde Vítor Hugo surge a beijar o escudo do FC Porto – um gesto simples mas carregado de significado.
Um símbolo do portismo
Vítor Hugo é muito mais do que um antigo jogador. Com uma carreira recheada de títulos ao serviço do FC Porto e da Seleção Nacional, foi durante décadas um verdadeiro embaixador da modalidade e do espírito portista. Representou os azuis e brancos como atleta, treinador e dirigente, sendo reconhecido como uma voz influente nos momentos mais delicados do clube.
A sua publicação surge como um apelo à reflexão, num momento de instabilidade para o hóquei azul e branco, que além de perder um Clássico em casa, viu o seu prestígio abalado numa das suas modalidades mais tradicionais e vitoriosas.
Reações à mensagem
Entre os adeptos, a publicação foi recebida com grande empatia. Muitos destacaram a coragem de alguém que, tendo estado dentro e fora do rinque com a camisola do FC Porto, conhece bem as exigências de representar o clube.
“Não se trata apenas de um resultado. Trata-se da forma como se perde, da atitude e da identidade que está em jogo”, escreveu um adepto nas respostas.
Um resultado pesado num momento sensível
A derrota frente ao Benfica, por números tão expressivos, não foi apenas mais um tropeço. Num campeonato competitivo, e com o Sporting também na luta, os dragões arriscam-se a perder protagonismo onde durante anos foram hegemónicos.
Mais do que a análise táctica ou estatística, a publicação de Vítor Hugo remete para algo mais profundo: o regresso aos valores que sempre definiram o clube – entrega, exigência e respeito.
No FC Porto, o orgulho é eterno. Mas o respeito, como lembrou Vítor Hugo, conquista-se e reconquista-se dentro da pista.
