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Luis Suárez não entra em modo gestão e embala Sporting para a liderança

O Sporting enfrentou, este sábado, uma curta deslocação até ao terreno do Estoril, em jogo da sétima jornada da I Liga. Os bicampeões nacionais saíram da Amoreira com os três pontos (1-0) e ainda a liderança da I Liga, à condição.

Já a pensar no jogo com o Napoli, para a segunda jornada da fase de liga da Liga dos Campeões, Rui Borges apresentou um ‘onze de gala’, com os regressos do guarda-redes Rui Silva, do defesa-esquerdo Maxi Araújo e do médio Morita.

Os leões cedo construíram a vantagem. Aos 12′, Luis Suárez abriu o ativo, através de um potente disparo de pé esquerdo, após assistência de Maxi Araújo. O avançado colombiano marcou pela primeira vez em jornadas consecutivas desde que chegou a Alvalade.

Nos últimos dez minutos da primeira parte, os leões baixaram a intensidade e a perda de concentração competitiva de Debast podia ter custado caro, caso Rui Silva não impedisse o golo de Alejandro Marqués.

Na segunda parte, os leões começaram a cair fisicamente a partir dos 75′, mas os canarinhos não tiveram capacidade para ferir a baliza adversária.

Luis Suárez marcou o golo da vitória e chegou ao 5.º disparo certeiro na I Liga, em igualdade com Clayton (Rio Ave) e com o companheiro Pedro Gonçalves, sendo assim um dos três melhores marcadores do campeonato. Realizou um jogo fiel a si próprio, com bastante capacidade de luta com os defesa-centrais adversários. Saiu esgotado ao minuto 73, com o sentimento de dever cumprido.

Maxi Araújo regressou ao onze, relegando Ricardo Mangas para o banco de suplentes. O uruguaio esteve sempre ativo pelo seu corredor e tem uma grande vantagem em relação ao seu concorrente: a capacidade de decisão no último terço.

Alejandro Marqués não pode falhar uma ocasião tão flagrante de golo como aquela que teve na cara de Rui Silva já perto do intervalo. O avançado tentou uma ‘picadinha’, mas podia ter feito melhor.

A sua equipa raramente encontrou forma de parar a primeira fase de construção do adversário. É verdade que sofreu apenas um golo perante um candidato ao título, mas foi mais porque a turma verde e branca começou a pensar no jogo da Liga dos Campeões. A nível ofensivo, os canarinhos foram pouco atrevidos e nem com o resultado em aberto os jogadores abdicaram da postura expectante, um contraponto em relação à época passada, na qual a palavra de ordem era ser protagonista no jogo.

Na ausência da inspiração, não pode faltar transpiração. A frase assentou na perfeição à exibição leonina na Amoreira. Os criativos Trincão, Pedro Gonçalves e Geovany Quenda tiveram uma noite menos conseguida, mas a equipa foi compacta e não permitiu grandes ocasiões ao adversário. Debast quase deitou tudo a perder na primeira parte, mas a baliza leonina voltou a estar a zero pelo segundo jogo consecutivo.

A arbitragem de Luís Godinho ficou manchada por um penálti a favor do Estoril a fechar a primeira parte. O lateral Maxi Araújo atingiu com o braço a cara de Felix Bacher, mas o lance não mereceu a análise do VAR. De acordo com as imagens, foi visível a ação negligente do defesa leonino.

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