Hora de arrumar a baliza do leão. Rui Borges está satisfeito com as opções que tem à disposição e pretende segurar o trio de guarda-redes que terminou a última época — Rui Silva, Franco Israel e Calai. Um setor que se encontra fechado pelo treinador e no qual não consta Vladan Kovacevic, guardião de 27 anos, contratado aos polacos do Raków por €4,6 milhões.
O guarda-redes bósnio, que até chegou aos leões com estatuto de titular, confirmado no primeiro jogo oficial da temporada passada — a Supertaça Cândido de Oliveira em que os leões perderam por 3-4, após prolongamento, com o FC Porto — acabaria por nunca convencer, perder o comboio após uma lesão, algo que foi aproveitado por Franco Israel que assumiu o lugar até à chegada de Rui Silva em janeiro. Sem espaço, e após um empréstimo aos polacos do Legia na segunda metade do campeonato, Kovacevic poderá, agora, rumar ao Championship em Inglaterra.
O Norwich está na linha da frente para receber o guarda-redes num processo que, não estando finalizado, está bem… adiantado.
O emblema inglês colocou em cima da mesa para uma transferência valores próximos dos €3 milhões, números, ainda assim, que não satisfazem os leões que procuram rentabilizar ao máximo o investimento de €4,6 M no guardião. Ainda assim, apesar da diferença, há indicadores positivos de que as negociações possam ser fechadas durante os próximos dias.
Bem diferente é o caso de Franco Israel. Apesar de ter perdido a titularidade para Rui Silva, o internacional uruguaio, de 25 anos, está disposto a permanecer em Alvalade pelo menos durante mais uma temporada para lutar por um lugar com o internacional luso. O cenário de uma saída do guardião — que tem mais dois anos de contrato — ainda foi equacionada, porém, em Alvalade ainda não surgiram ofertas que tenham convencido todas as partes envolvidas.
Franco Israel, presença assídua nas convocatórias de Marcelo Bielsa na seleção do Uruguai, vai continuar a espreitar lugar na baliza, ele que, convém lembrar, nestes três anos no clube leonino nunca chegou a consolidar-se como um dos titulares indiscutíveis. Quer com Ruben Amorim ou Rui Borges…
