Miguel Sousa Tavares faz revelaçãos surpreendentes sobre Sporting e Gyökeres

Miguel Sousa Tavares – useiro e vezeiro em dedicar o seu tempo a escrever sobre o Sporting – acredita que o sucesso verde e branco só se deve a Viktor Gyokeres, rebaixando o trabalho de Rui Borges em Alvalade, visto qualificar ser treinador dos leões como uma “das funções mais fáceis de desempenhar em Portugal”, desde a chegada do sueco.
“O nosso campeonato, entretanto e atualmente, distingue-se de todos os outros pelo facto de ter um jogador que sozinho, desequilibra todo o campeonato. Falo, obviamente, de Viktor Gyokeres, com quem já todos os adjetivos foram esgotados e de quem se diz que este será o último ano entre nós. Não é que o Sporting não tenha outros belíssimos jogadores, como Trincão, Pote, Hjulmand ou Quenda – também ele já com data de partida em 26”, disse, ao jornal Record.
No entanto, admite que “Gyokeres é um caso absolutamente à parte, de alguém que parece desmentir a máxima de que o futebol é um jogo coletivo”. O adepto do Porto, questiona “quantas e quantas vezes é que não resolveu os jogos sozinho, quantas vezes não tirou a equipa de apuros com as suas cavalgadas solitárias terminadas com remates sem piedade?”, admitindo que “das funções mais fáceis de desempenhar em Portugal, atualmente, ser treinador do Sporting é a primeira de todas”, uma vez que “trata-se de alinhar com Gyokeres e mais dez e está dada a tática”.
“Não vale a pena queimar os neurónios a pensar nem recorrer àqueles tablets em que os treinadores gostam de mostrar aos jogadores que vão entrar em jogo qual é a tática (mesmo quando se jogam os últimos minutos e eles, obviamente, nem liguem para o que lhes estão a dizer)”, atirou.
Para terminar, Sousa Tavares afirma que “para a história irá ficar um Sporting de Gyokeres e um Sporting pós-Gyokeres. Até lá não há muito que a concorrência possa fazer”, lamentando que o seu clube tenha ficado “inevitavelmente para trás nestes dois anos do fenómeno sueco em competição”, enquanto que “o Benfica empenha anéis e dedos para tentar, pelo menos, manter-se na luta”.