O bónus que o Sporting está disposto a aceitar numa oferta por Gyökeres

Senhores, agarrem as vuvuzelas e preparem os GIFs dramáticos, porque o dossier Viktor Gyökeres está ao rubro e com mais voltas do que um episódio de novela mexicana! O avançado sueco, homem-golo, força da natureza e pesadelo dos centrais adversários, continua a ser o alvo n.º 1 do Arsenal — e o Sporting está a mostrar que, por 80 milhões, até ajuda a fazer a mala. Com jeitinho, claro.
Mas calma! Nem tudo é preto no branco. A administração leonina já deixou escapar uma abertura estratégica: os 80 milhões até podem vir aos bocadinhos, desde que sejam bocadinhos com cabeça, tronco e pernas. Isto é, o clube aceita bónus realistas — tipo 70 milhões agora e 10 milhões depois, se o rapaz marcar golos, jogar X jogos ou, quem sabe, ensinar inglês com sotaque nórdico ao Gabriel Jesus.
A coisa resume-se assim: se alguém chegar com 80 milhões na mão (e sem moedas de 5 cêntimos), leva o Gyökeres no ato. Mas se tiver só 70, que não desespere! Pode tentar convencer o Sporting com promessas concretas — nada daquelas cláusulas do tipo “se o Arsenal ganhar a Liga dos Campeões três anos seguidos com o Gyokeres a marcar de calcanhar aos 92 minutos”. Os verdes e brancos querem bónus com os pés no chão.
A poucos dias do reencontro marcado em Alcochete — ou melhor, na pomposa Academia Cristiano Ronaldo — os leões continuam confiantes de que Gyökeres se vai apresentar na segunda-feira, mesmo que com cara de quem não está propriamente entusiasmado para as medições de massa gorda e os treinos com pinos.
Reza a lenda (e o empresário Hasan Cetinkaya confirma) que Hugo Viana, ex-director desportivo, teria prometido ao avançado que, no verão de 2025, sairia por 60 ou 70 milhões. Ora, com a inflação a bater forte e o Sporting campeão, a nova administração aponta para os 80 milhões como preço justo de mercado — e não aceita trocos.
O Arsenal já terá abanado o cheque com 55 milhões mais 10 em bónus, mas os leões não se deixam seduzir com primeiras propostas. Isto é como comprar um carro desportivo: ou paga o que vale, ou vá ver os modelos usados.
Para já, tudo indica que segunda-feira há reencontro, possivelmente com aquele abraço forçado e um sorriso amarelo, enquanto as negociações seguem nos bastidores. Mas atenção: o mercado é longo, os cofres ingleses são fundos… e um negócio está sempre à distância de um “last-minute bid”.