Depois de Pepê ter sublinhado a ambição do FC Porto no Mundial de Clubes, competição que vai decorrer entre junho e julho em solo norte-americano, foi a vez de Diogo Costa realçar o objetivo dos azuis e brancos na prova: vencer.
Em entrevista à FIFA, o guarda-redes dos dragões frisou que primeiro o pensamento deve estar em passar a fase de grupos, mas o foco está na conquista do troféu: «Primeiramente, o objetivo é passar à fase de grupos e aí em diante é chegar à final. E claramente que queremos ganhar a final, queremos ser campeões dessa competição e é isso que um clube destes pensa.»
O guardião de 25 anos, capitão do FC Porto, confessou que participar no Mundial de Clubes é motivo de orgulho e «um prestígio enorme» para o clube: «Para mim, e para o clube também, é um prestígio enorme. Vamos mostrar o que é a nossa cultura, tal como as outras 31 equipas irão mostrar. Estamos ansiosos para dar início a este novo torneio e com certeza dar a melhor imagem que temos a dar.»
Os milhares de emigrantes portugueses nos Estados Unidos, sobretudo em Nova Jérsia, onde os dragões vão disputar dois dos três encontros da fase de grupos, vão ser um fator importante e o seu apoio será fundamental, realça: «Estamos curiosos para conhecer os emigrantes que temos nos Estados Unidos. Acho que vai ser um ambiente de festa. Nós é que teremos de dar a festa nos jogos, com vitórias, mas acho que será muito bonito e algo que nos vai dar prazer em jogar.»
«Vai ser uma felicidade enorme poderem ver os jogadores dos seus clubes e nós estamos muito curiosos para sentir a energia que nos estavam a dar pela televisão e que agora vão poder dar-nos ao vivo. E espero que com tudo isso lhes possamos dar as vitórias», completou.
Depois de falar do «sonho tornado realidade» que é jogar na equipa principal portista, Diogo Costa abordou a sua habilidade em defender penáltis: «Acho que a base vem sempre do trabalho e da dedicação. Analisamos sempre os adversários nos batedores de penáltis, e é preciso ter também um pouco de instinto e de cheiro para poder fazer isso, mas o meu foco está sempre em poder ajudar a equipa em função de trazer a vitória.»
O guarda-redes foi ainda questionado sobre com qual lenda do FC Porto gostaria de ter jogado e a resposta foi… Jorge Costa, atual diretor do futebol da equipa principal azul e branca e antigo capitão dos dragões. «Talvez o Jorge Costa pelo símbolo que foi no FC Porto. Gosto dele enquanto pessoa. Não o vi a jogar, mas vimos muitos vídeos e sempre esteve ligado a este clube como capitão. É por isso que eu escolheria o Jorge», explicou.
««Sempre tive o meu principal objetivo e sonho de vida: jogar por este clube. Toda a minha família é portista e só por aí… A dimensão que é um filho ou um neto poder jogar pelo clube do coração de toda a família. Já por si só, acho que é… Todos os jogos, desde que comecei a jogar pelo FC Porto… É sempre um sonho tornado realidade e irei sempre dar a minha vida por este clube.»
Estar no FC Porto há tantos anos e primeiro contrato profissional
«Acho que tanto eu como todos os jogadores sentem isso quando assinam o seu primeiro contrato profissional. No meu caso, foi aos 16 anos e acho que aí comecei a entender que podia dar algo. Sabia que tinha de trabalhar muito. Era isso que eu sempre ambicionei fazer, trabalhar para… Eu costumo dizer ‘sempre se treina como se joga’, não é? E, então, foi nisso que me foquei. Mas sim, foi com 16 anos, quando assinei o meu contrato profissional.»
