O Sporting venceu o Casa Pia, por 3-1, na última jornada da Liga Portugal Betclic. Octávio Ribeiro não é apreciador da linha de três centrais com Iván Fresneda e Matheus Reis nas alas, garantindo que a dupla é pouco atacante e, no último terço do terreno, “não é um primor de técnica”.
“Rui Borges encontrou na sua humildade e engenho os antídotos para a falta de investimento do Sporting no mercado de inverno. Sendo um convicto praticante da defesa a quatro, Rui Borges reviu as suas táticas e impõe agora o Sporting mais defensivo de que há memória recente”, começou por dizer, ao jornal Record.
O jornalista refere que “frente ao Casa Pia, para além dos três centrais, o técnico colocou Matheus Reis na esquerda e manteve a aposta em Fresneda na direita”, admitindo que “ambos os jogadores são mais eficazes a defender do que a atacar, apesar dos golos que caíram no colo do jovem espanhol”. No entanto, refere que a nenhum dos dois é “um primor de técnica quando se trata de atacar”.
“A estes cinco defesas, Rui Borges juntou ainda dois médios defensivos. Com a segurança ditada pela floresta de peças para cortar lances contrários, Gyokeres pode desgastar-se menos na pressão, e a mesma lógica é válida para Trincão e para o jovem Quenda. Quando Morita recuperar a forma, será natural a passagem de Debast para o flanco direito dos três centrais, recuperando as- sim o Sporting alguma qualidade na saída de bola por esse lado”, acrescentou.
Par terminar, Octávio Ribeiro deixou algumas críticas a Rui Silva. O jornalista crê que, na partida com o Casa Pia, o internacional português “precisa de trabalhar o seu alcance a anular centros rasteiros”, apontando o dedo ao lance do autogolo de Ricardo Esgaio, que ainda deu esperança aos gansos.
