A tensão entre Viktor Gyökeres e o Sporting está a atingir novos níveis e, segundo a imprensa sueca, tudo terá começado bem antes das polémicas das últimas semanas.
O jornal Aftonbladet avançou esta quinta-feira que o conflito entre o avançado sueco e o clube de Alvalade terá tido início em maio de 2024, quando o jogador foi submetido a uma cirurgia ao joelho esquerdo, em Lisboa.
A operação, que visava resolver um problema no menisco agravado por fragilidade no ligamento lateral do joelho, foi realizada de forma discreta, mas os empresários de Gyökeres acreditam que o Sporting deixou vazar informação clínica confidencial para o mercado — numa tentativa de travar uma eventual transferência milionária no verão.
Recorde-se que, apesar das dores, Gyökeres ainda foi a jogo na final da Taça de Portugal, frente ao FC Porto, apresentando limitações físicas visíveis. O avançado sueco queria deixar o clube no final da época e, de acordo com a publicação sueca, existia um compromisso informal para permitir a sua saída por 60 milhões de euros, mais 10 milhões por objetivos.
No entanto, esse alegado acordo foi categoricamente negado por Frederico Varandas, presidente do Sporting, que reagiu na quarta-feira com firmeza às notícias e pressões vindas do empresário do jogador, Hasan Çetinkaya.
“O Sporting não vai exigir a cláusula de rescisão. Agora, já me deviam conhecer melhor: ameaças, chantagem e ofensas comigo não funcionam. E uma coisa posso garantir: o Viktor Gyökeres não sai por 60M€+10M€. Não sai porque eu nunca o prometi e o agente só piora a situação com o jogo que está a fazer”, afirmou Varandas durante uma visita ao novo espaço do Museu Sporting em Leiria.
A relação entre as partes parece cada vez mais deteriorada. Gyökeres continua na mira de clubes como Arsenal, Manchester United e Juventus, mas até ao momento nenhuma proposta concreta terá chegado a Alvalade. A cláusula de rescisão do sueco é de 100 milhões de euros, valor que o Sporting se mostra mais inclinado a exigir face ao contexto criado.
Para já, o caso promete continuar a marcar a atualidade do defeso leonino.
