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Para mim, não faz sentido ter um treinador estrangeiro à frente da Seleção

Henrique Calisto, histórico treinador português e atual candidato à presidência da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF), manifestou-se contra a continuidade de Roberto Martínez no comando técnico da Seleção Nacional.

Em entrevista ao podcast Final Cut, o experiente técnico defendeu que Portugal tem talento mais do que suficiente para ser representado por um selecionador nacional… português.

“Para mim, não faz sentido ter um treinador estrangeiro à frente da Seleção Nacional”, afirmou Calisto, sem rodeios.

Eleições à porta

Calisto, fundador da própria ANTF, volta à ribalta com a candidatura à presidência do organismo, cujas eleições estão agendadas para o próximo 31 de maio. Do outro lado da corrida está André Reis, atual treinador adjunto da seleção de São Tomé e Príncipe, que lidera a Lista B.

A escolha de Roberto Martínez — técnico espanhol com passagens pela Bélgica e clubes ingleses — sempre gerou divisões no seio da comunidade de treinadores nacionais, mas as declarações de Calisto representam uma posição firme num contexto eleitoral onde o tema da valorização do treinador português ganha centralidade.

“Temos qualidade cá dentro”

Embora não tenha mencionado nomes, Calisto reforçou a ideia de que existe qualidade em abundância no panorama técnico nacional para liderar a equipa das quinas. A crítica implícita à aposta da Federação num nome estrangeiro visa destacar a falta de aposta na prata da casa, num dos cargos mais simbólicos do futebol português.

A discussão ganha ainda mais peso numa altura em que nomes como Rúben Amorim, Sérgio Conceição, José Mourinho e Abel Ferreira continuam a ser reconhecidos internacionalmente

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