Convocatória para a seleção nacional: “Estamos sempre a acreditar que vamos ser chamados, temos sempre o feeling, mas fiquei surpreendido, porque foi uma época complicada para mim. No entanto, quando tive a oportunidade de trabalhar com o grupo, dei sempre o meu melhor, nos estágios em que estive tentei dar o meu melhor, no Sporting tentei dar o meu melhor nos jogos que disputei, mas foi uma boa surpresa. Estava a ver a convocatória no quarto do hotel, com a minha mulher. Ela ficou muito entusiasmada. Foi um ano complicado para mim, é sempre um orgulho representar a seleção, fiquei muito contente.”
Sobre defender Rui Borges: “Não digo que [Rui Borges] tenha sido injustiçado, mas foi um treinador que uniu bastante o grupo, quando chegou foi sempre muito humilde, tentou perceber o que os jogadores queriam e entendiam, foi uma peça muito importante para unir todas as tropas.”
Acreditar no bicampeonato: “Acabámos por ter um bocadinho de receio, o Benfica tem uma excelente equipa, tem campeões do mundo [Otamendi e Di María] mete-nos sempre aquela pressão. Ficámos sem treinador [Rúben Amorim], sem um capitão que era muito importante [Coates], sem um avançado que era um jogador que nos dava muitos golos, o Paulinho, sem um guarda-redes, o Adán, que tinha alguma idade e experiência. Chegámos a meio da época e sentimos que nos faltava alguma liderança, mas a equipa acabou por se unir toda, e correu bem porque a equipa se uniu. O Morten [Hjulmand] começou a aparecer muito também. Antes dos jogos fala sempre em inglês mas no dia-a-dia fala português.”
