
Pedro Henriques ficou muito agradado com a exibição de Michael Oliver no Nice – Benfica. O especialista em arbitragem do jornal A Bola fez a habitual apreciação ao trabalho do juiz do encontro das águias, que terá julgado bem a grande parte dos lances da partida que terminou com vitória encarnada por 2-0. Marco Ferreira, do Record, é da mesma opinião.
Pedro Henriques: “Golo legal do Benfica, sem qualquer infração de fora de jogo”
“Não houve motivo para pontapé de penálti, tal como foi pedido pelos encarnados por suposta mão de Morgan Sanson na sua área. As repetições são claras: após cabeceamento de Franjo Ivanovic a bola foi bater nas costas do jogador do Nice, razão pela qual não houve qualquer infração”, escreveu Pedro Henriques, sobre os pedidos de penálti ao minuto 20.
Sobre a falta de Ivanovic, ao minuto 71, escreveu o seguinte: “Jansson ficou agarrado à cara reclamando um cartão amarelo por uma suposta cotovelada, mas na repetição percebe-se que houve apenas imprudência na abordagem e no contacto. Por lei a imprudência não é passível de sanção disciplinar, daí bem a decisão do árbitro em apenas ter punido tecnicamente com livre direto a infração cometida por Ivanovic”.
“Mais um cartão amarelo bem mostrado que saiu do bolso do árbitro Michael Oliver e desta vez foi para o jogador do Nice Antoine Mendy, que usou o braço esquerdo sobre o peito de Prestianni e impediu-o de sair num contra-ataque, fazendo assim uma falta tática cujo objetivo único foi o de destruir a jogada e parar o jogo. De destacar apenas a reação do jogador do Benfica que ficou agarrado à cara como se tivesse levado uma cotovelada. As repetições são claras, não foi isso que aconteceu e este tipo de reação e atitude por parte dos jogadores são desnecessárias e não fazem sentido, quando tanto o VAR como as pessoas em casa, passados alguns segundos, têm as repetições do lance”, explicou, depois, Pedro Henriques, sobre a falta ao minuto 85.
Por último, analisou o segundo golo das águias contra o Nice: “Golo legal do Benfica, sem qualquer infração de fora de jogo, pois no momento do remate de Florentino nenhum dos seus colegas está em fora de jogo posicional, que se estivessem, nomeadamente Henrique Araújo, poderia eventualmente vir a ser punido por inibir e impactar na visibilidade do guarda-redes do Nice. Não foi o caso, como tal, tudo correto”.