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Porro grato a ‘rival’ Amorim: «Ajudou-me muito quando cheguei ao Sporting»

Passaram quase três anos juntos no Sporting, mas, na próxima quarta-feira, serão rivais, quando Tottenham e Manchester United se enfrentarem na luta pela UEFA Europa League. Ainda assim, Pedro Porro não esquece a ajuda de Ruben Amorim nos primeiros tempos em Alvalade e deixou palavras de gratidão ao atual treinador do Manchester United.

«Quando cheguei ao Sporting, foi um pouco difícil para mim, mas como tudo no futebol, às vezes é difícil no início. As coisas na vida nem sempre correm como queremos, mas quando lá cheguei, a verdade é que tive muita ajuda dele», explicou Porro, em entrevista ao jornal Independent.

«E, nesse momento, o meu futebol explodiu. Para ser sincero, estou-lhe muito grato por isso. Trabalhei com ele durante três anos e é um treinador magnífico. Conheço-o muito bem. Falou sempre comigo como pessoa, não foi só a forma como me tratou do ponto de vista futebolístico. A forma como trabalha em campo também é muito boa, mas, neste caso, espero ser eu a feliz», continuou.

«Cada jogo tem a sua história»

Esta será a terceira vez que Porro defronta o antigo treinador esta época, mas o lateral-direito espanhol minimizou a importância do triunfo do Tottenham na Taça da Liga, em dezembro, e da vitória apertada na Premier League, em fevereiro.

«Cada jogo tem a sua história. Jogar uma final é muito diferente de jogar um jogo do campeonato, porque envolve muitos factores», acrescentou o espanhol, lembrando o histórico do emblema de Manchester na UEFA Europa League desta temporada: «Acho que eles nunca perderam na Liga Europa. É uma equipa muito boa, com um treinador muito bom. Acabaram por não ter sorte na Premier League, como nós. Mas somos duas equipas que sabem como se apresentar e vai ser uma final muito bonita. Espero que sejamos nós os felizes no final.»

O fim do jejum

Apesar de assumir a dificuldade da partida, Porro não esconde a confiança em quebrar o jejum de títulos dos spurs, que dura desde 2008: «A verdade é que nos sentimos muito bem. Ignorando a Premier League, estamos a sentir-nos bem, o trabalho que a equipa tem feito na Europa tem sido enorme e penso que sentimos que estamos num bom lugar. Esses sentimentos têm de ser transferidos para o dia da final.»

«Seria muito, muito importante para nós e para mim, pessoalmente, seria uma história de fé. É algo com que sonho desde pequeno. É a minha primeira final europeia e toda a gente no mundo teria motivação para isso», concluiu.

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