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Presidente do Paris Saint-Germain manifesta desejo de querer comprar 50% do Sporting

Em entrevista ao jornal espanhol As, o dono do Lyon, John Textor, declarou guerra de vez ao Paris Saint-Germain.

Tudo começou quando, na última quinta-feira (20), o jornal L’Équipe publicou vídeo de uma reunião virtual dos presidentes de clubes da Ligue 1. No encontro, que servia para discutir venda de direitos de transmissão, o chefão do PSG, Nasser Al Khelaifi, discutiu feio com Textor.

O norte-americano começou acusando o qatari de dominar a conversa, mantendo um comportamento de “bully” e “ditador”. Al Khelaifi, por sua vez, rebateu no mesmo tom, usando um estereótipo clássico para se referir ao empresário dos Estados Unidos.

“John, pare de falar. Você não entende nada. Você é de… Sei lá de onde você é, um cowboy de algum lugar, não se de onde, e fica aqui querendo falar conosco”, disparou.

Ao As, por sua vez, Textor afirmou que praticamente todos os presidentes de clubes do Campeonato Francês concordam com ele e estão contra o PSG, mas não se posicionam por terem “medo” da equipe de Paris.

“Eu asseguro que muitos deles [presidentes] entraram em contato comigo de forma particular, porque é muito difícil para eles fazer isso em público. E há também alguns clubes que possuem presidentes muito próximos ao Nasser, que trabalham para o Nasser, pois foram colocados em cargos na Associação dos Clubes Europeus”, iniciou – vale lembrar que Nasser é o atual presidente da entidade.

“Esses postos são cargos de confiança, e alguns presidentes recebem favores do Nassr. Eu, francamente, não estou seguro que esses presidentes estão representando adequadamente os proprietários de seus clubes, porque os donos por vezes podem estar menos envolvidos nessas discussões”, acrescentou.

O dono do Lyon, que também comanda a SAF do Botafogo no Brasil, foi além e disse que o modelo do PSG, que é controlado pelo fundo soberano de investimentos do Qatar, é “ilegal”.

“O organismo é consciente de que existe uma violação da legislação europeia para permitir que um Estado estrangeiro subsidie um negócio, o que supõe uma distorção da competição. E, ano após ano, foi permitido ao PSG que viole a legislação europeia, construindo um clube com 70 milhões de euros de déficit e mais de 800 milhões de euros de receitas usando subsídios estrangeiros ilegais”, afirmou.

“Para eles, não importa de onde vem o dinheiro, porque permitem déficits de 70 milhões de euros todos os anos”, continuou Textor, reclamando também do fato do Lyon ter sido ameaçado de rebaixamento na França e de exclusão em torneios da Uefa por fechar no vermelho nos últimos anos.

“O mais incrível de tudo isso é que a todo momento questionam de onde vêm as receitas do Lyon, porque vêm do Brasil ou dos Estados Unidos. O modelo de financiamento do PSG é ilegal, enquanto nosso modelo é perfeitamente legal. O problema é que o modelo que recebe sanções é o nosso”, argumentou.

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