Sporting responde a castigos da final Taça de Portugal

O Sporting questiona os castigos aplicados pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, dando exemplos pormenorizados de várias sanções, prazos e critérios das mesmas, ao longo da época. os leões consideram que essas decisões «colocam em causa a integridade das competições e a credibilidade da justiça desportiva».
Os castigos da final da Taça de Portugal são ainda analisados ao detalhe, com os leões a darem conta que «o Conselho de Disciplina juntou aos autos os contratos referentes à contratação dos jogadores Matheus Reis, Viktor Gyökeres, Morten Hjulmand e Geovany Quenda, incluindo os respectivos contratos de transferência, contratos de trabalho e contratos de intermediação com agentes de futebol»
No comunicado o Sporting reforça que só devido à pronta intervenção que teve é que impediu que o «Benfica e César Boaventura teriam tido – presumindo que não tiveram – acesso a documentos confidenciais com segredos comerciais do Sporting CP e dados pessoais dos jogadores devido à decisão do Conselho de Disciplina da FPF de juntar aos autos elementos totalmente irrelevantes e desconexos com o objecto do processo disciplinar». E a terminar deixa uma pergunta às entidades federativas: «Pergunta-se: a que propósito se expõem contratos confidenciais num processo disciplinar com base num vídeo?»
Comunicado do Sporting:
O Sporting Clube de Portugal continua a ser, hoje, exactamente aquilo que sempre foi: um clube que defende a independência das instituições que tutelam o futebol. Essa independência é essencial para que essas entidades actuem de forma objectiva, credível e equitativa, permitindo que, dentro das quatro linhas, os clubes possam competir em igualdade de circunstâncias – sendo a única desigualdade aquela que resulta do mérito desportivo.
É neste contexto que o Sporting Clube de Portugal se pronuncia a respeito das decisões do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol que colocam em causa a integridade das competições e a credibilidade da justiça desportiva.